Tribuna

O governador Jaques Wagner, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, e o secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, lançaram ontem o Plano Safra da Agricultura e Pecuária da Bahia 2011/2012, que destina R$ 4,2 bilhões para a agropecuária do estado. O evento aconteceu no Hotel Stella Mares, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O plano contempla uma série de contribuições para o fortalecimento e a expansão da agropecuária
baiana, responsável por 24% do PIB, 30% dos empregos e 37% das exportações.
O Plano visa a ampliação da utilização dos programas e políticas públicas destinadas ao fortalecimento da agricultura familiar, segmento responsável por 70% dos alimentos que chegam às mesas dos consumidores, sem esquecer da agricultura empresarial. O Plano dá continuidade a várias ações vigentes de apoio à agropecuária baiana, como os programas de Crédito Assistido,
Mais Alimentos, Seguro Safra, Desenvolvimento Regional Sustentável, Programa de Aquisição de Alimentos, dentre outros.

Criado em parceria com o Banco do
Nordeste do Brasil e apoiado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural,
(Senar), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, (Sebrae),
Sistema Faeb/Senar, Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira,
(Ceplac), e Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), o Crédito
Assistido direciona, orienta e acompanha o crédito para que o agricultor
familiar possa utilizar melhor os recursos obtidos.

Para a safra
2011/2012, além do acompanhamento, serão disponibilizados veículos, equipamentos
de informática e GPSs para promover e apoiar a capacitação das equipes
integrantes do Comitê Gestor, Coordenações das Cadeias Produtivas, Articulações
Territoriais, técnicos e produtores.

Desenvolvimento –  Criada por iniciativa do Banco do Brasil em 280 municípios
do estado, a estratégia DRS (Desenvolvimento Regional Sustentável) é a
ferramenta que vem possibilitando importantes avanços nos indicadores de
aplicação do Pronaf.

As ações creditícias são parte de um conjunto de
intervenções que se apoiam no tripé da sustentabilidade. As ações de crédito
preveem impactos ambientalmente sustentáveis, economicamente viáveis,
socialmente justos e que respeitem a diversidade cultural do meio em que estão
sendo aplicadas.

A estratégia DRS já congrega os principais parceiros
envolvidos com a agricultura familiar, como o governo da Bahia e o governo
federal, por meio dos seus órgãos e entidades, prefeituras, Fundação Banco do
Brasil, Sebrae, Petrobras Biocombustíveis, Senar, Faeb, Fundação Odebrecht,
Cooperativa deAgricultores Familiares, Ascoob e sindicatos de trabalhadores
rurais da agricultura familiar

Compartilhe