“Vamos alcançar nosso objetivo, que é a classificação. O time está em construção, nosso objetivo final é 2014, mas temos crescido, contra o Paraguai já fomos melhores e temos tudo para conseguir essa vaga”, disse o técnico Mano Menezes.
Mesmo assegurado no cargo pelo presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, até a Copa do Mundo de 2014 em reunião no Rio de Janeiro um dia antes do embarque para a Argentina, Mano Menezes ficará pressionado caso aconteça uma tragédia em Córdoba. Nesse mesmo estádio, em julho de 1987, a seleção de Carlos Alberto Silva apanhou de 4 a 0 do Chile e caiu na primeira fase da Copa América, mas como havia menos participantes do que no formato atual, o Brasil ficou em quinto.
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A seleção tem a vantagem de entrar em campo sabendo exatamente o que precisa
fazer para se classificar, já que foi beneficiado pela tabela e jogará depois
que todos os outros participantes tiverem encerrado a participação na primeira
fase. Como Paraguai e Venezuela abrem a última rodada do Grupo B antes, 19h15 em
Salta, o time de Mano Menezes poderá fazer as contas e até escolher adversário.
Veja a situação:
Para ser primeiro: Com dois pontos até o momento, o Brasil
precisa vencer o Equador e torcer para que a Venezuela não bata o Paraguai. Se o
Paraguai triunfar, decisão será no saldo de gols. Por enquanto Brasil e Paraguai
têm zero saldo e a Venezuela um.
Para ser segundo: Pode até ser vice da chave com empate,
desde que a Venezuela vença o Paraguai. Mas se o Brasil ganhar e o Paraguai
também, a seleção termina em segundo se ganhar do Equador por menos gols do que
os paraguaios baterem a Venezuela.
Para ser terceiro: Um empate e uma vitória do Paraguai sobre
a Venezuela. Se brasileiros e paraguaios empatarem, fica em terceiro aquele que
fizer menos gols nas partidas (pode haver sorteio caso saiam o mesmo número de
gols).
Reserva na partida contra o Paraguai na Copa América, Robinho pode voltar
diante do Equador
O time
Mano Menezes treinou duas opções: uma com a
formação que iniciou a partida contra o Paraguai, com Jadson
ajudando Ganso
na armação na vaga de Robinho.
Depois, sacou o meia do Shakhtar Donetsk e recolocou o atacante do Milan no
time, mas fez mais uma alteração, esta novidade em sua passagem – Maicon
ocupou a lateral direita na vaga de Daniel
Alves.
“O Jadson fez uma boa partida, ajudou muito o Paulo Henrique (Ganso) a não
ficar tão isolado e os atacantes também tiveram ajuda maior. Mas não quero
divulgar antes o time, prefiro deixar para o momento do jogo”, disse o
treinador. Ele vai manter o mistério até uma hora antes da partida.
A seleção tem cinco jogadores pendurados com um cartão amarelo, que caso
sejam advertidos não jogarão nas quartas de final: o zagueiro Thiago
Silva, o lateral Daniel Alves, os meio-campistas Jadson e Lucas
Leiva e o atacante Alexandre
Pato. Caso nenhum receba, esse cartão é zerado a partir da próxima
fase. Preocupa o cartão de Lucas Leiva, já que o substituto Sandro
foi cortado nesta terça-feira com problema no joelho e na
panturrilha esquerdos.
Já o Equador não terá seu principal jogador, Antonio Valencia, jogador do
Manchester United da Inglaterra. O jogador teve um problema no tornozelo no jogo
de estréia, o empate sem gol contra o Paraguai. O técnico Reinaldo Rueda manterá
um esquema ofensivo, com três jogadores mais adiantados. Para os equatorianos,
só a vitória garante a classificação.
FICHA TÉCNICA – BRASIL x EQUADOR
Data: 13 de julho de 2011
(quarta-feira)
Horário: 21h45 (de
Brasília)
Local: Estádio Mário Alberto Kempes, em Córdoba
(Argentina)
Árbitro: Roberto Silvera
(Uruguai)
Auxiliares: Miguel Nievas (Uruguai) e Hernán
Maidana (Argentina)
Brasil: Julio Cesar; Daniel Alves (Maicon), Lúcio, Thiago
Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires, Jadson (Robinho) e Paulo Henrique
Ganso; Neymar e Alexandre Pato. Técnico: Mano Menezes
Equador: Marcelo Elizaga; Chillier, Araujo, Frickson Erazo e
Walter Ayoví; Castillo, Cristian Noboa e Arroyo; Minda, Christian Benítez e
Felipe Caicedo. Técnico: Reinaldo Rueda.