Correio da Bahia

Os professores das universidades estaduais se reuniram nesta segunda-feira (6) com representantes do governo na sede da Secretaria da Educação, em Salvador, e discutiram detalhes do acordo apresentado na sexta-feira pelos reitores. Caso o governo aceite as retificações feitas pelos professores, assembleias na terça e na quarta irão decidir se termina a greve de quase dois meses.

Entre as retificações, uma nova data para a retomada das negociações salariais – a proposta dos reitores era que as negociações fossem “a partir de janeiro de 2013? mas foi chegado ao consenso de 8 de janeiro de 2013, depois dos docentes tentarem antecipar a data para outubro de 2012, sem sucesso. Os professores também querem que o governo envie à Assembleia Legislativa  um projeto lei em caráter de urgência para que haja a incorporação da gratificação CET (Condições Especiais de Trabalho) ao salário base dos professores.

Os professores também querem uma série de reuniões entre docentes, estudantes, reitores e governo para discutir os efeitos do decreto nº 12.583, que congelou os salários por um período de quatro anos. A primeira reunião seria às 14h da sexta-feira. Outra reunião pedida pelos professores em greve é específica para reivindicações da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Representates das secretarias da Educação (SEC) e das Relações Institucionais (Serin) irão dar uma resposta a estas reivindicações até o meio dia desta terça, antes das assembleias dos professores.

As assembleias da Uesb, da Universidade Estadual de Feira de Satana (Uefs) e da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) acontecem a partir das 14h desta terça. Já os professores da Universidade Estadual da Bahia (Uneb) se reúnem para analisar as propostas e contrapropostas na quarta-feira, no mesmo horário. Caso o governo concorde com as modificações e pedidos dos professores, a greve deve chegar ao fim nas quatro universidades estaduais.

Histórico da greve
O movimento teve início no dia 8 de abril, quando a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) entraram em greve. Três dias depois, no dia 11 de abril, foi a vez dos professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) decretarem a greve. Por último, no último dia 26, os professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) ingressaram no movimento.

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