Economista explica influência no aumento do preço de outros produtos.

O fantasma da alta de preços já é bem real no dia a dia dos baianos em vários produtos. Quem tem carro reclama muito do preço do combustível, principalmente da gasolina, reajustado recentemente. Um novo aumento poderia acontecer, mas por enquanto o Governo Federal descartou a possibilidade. A alta na gasolina acaba refletindo em muitos outros produtos. Tudo por causa do transporte.

Na hora de fazer as compras tem muita gente reclamando dos preços e as queixas do consumidor não são por acaso. Nos últimos 12 meses o índice oficial da inflação subiu 6,5%. É o maior índice registrado desde julho de 2005. O aumento é notado principalmente nos supermercados e na hora de abastecer o carro.

Em Salvador, o preço médio do litro da gasolina é de R$ 2,90. Desse valor, 40% é de impostos federais como a Cide, o PIS-Pasep e o Cofins, além do ICMS, que é um imposto estadual. Sem esses impostos, o litro da gasolina na capital baiana passaria do valor atual para R$ 1,74. O dono de um carro de passeio, que gasta R$ 116,00 para encher o tanque do carro, sem os impostos gastaria R$ 69,60.

Um economista explica que existe uma relação entre o aumento do preço de alguns produtos e o valor da gasolina.

“O preço da gasolina influencia na planilha de custos de quase todos os produtos, basta que o produto esteja sujeito a um transporte. Eu não quero me referir ao transporte de longa distância, porque este depende do óleo diesel, mas a distribuição interna, dentro das cidades, depende essencialmente da gasolina”, esclarece Paulo Dantas, economista. Conquista News

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