A Polícia Civil faz, desde as 6h desta terça-feira, uma grande operação na maior favela do País, a da Rocinha, em São Conrado, zona sul do Rio de Janeiro. O objetivo da incursão não foi divulgado, mas agentes informaram que a ação tem como alvos principais o líder de uma das associações de moradores da comunidade e parentes dele que seriam ligados a Antônio Bonfim Lopes, o Nem, chefe do comércio de entorpecentes no local.

Até as 8h40, sete pessoas haviam sido presas e 2 t de maconha, que estava em um paiol, apreendida. As Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) e Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) apoiam a ação liderada pela Polinter. Além do mandado de prisão expedido para a captura de Nem, os agentes tentam localizar o líder comunitário do bairro, Vandelan Barros de Oliveira, o Feijão. De acordo com o Ministério Público, ele é um dos principais laranjas da quadrilha chefiada por Nem. Policiais estiveram em um prédio de cinco andares na Vila Verde, mas o líder não foi encontrado. No local, foram apreendidos documentos que podem auxiliar nas investigações. Parentes de Feijão, que teriam envolvimento com lavagem de dinheiro, também são procurados.

Feijão foi procurado em outros dois locais na Estrada da Gávea: um lava-jato e uma loja de auto-peças, que também seriam de sua propriedade, mas não nada foi encontrado. De acordo com o delegado Felipe Curi, um caminhão que transportava gelo foi apreendido.

A operação conta com o auxílio de helicópteros que enviam imagens para um veículo com capacidade de transmissão para a base de operações na Lagoa e para a chefia de polícia. Um Caveirão também apoia a ação. Cerca de 200 agentes estão na comunidade.

Com informações do Jornal do Brasil.

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