G1/Reuters

O chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, uma agência da ONU), Yuki Amano, disse nesta segunda-feira (14) que o governo do Japão pediu ajuda a seus especialistas para lidar com a crise nuclear que aflige o país desde o terremoto de magnitude 8,9 seguido de tsunami que atingiram o país na sexta feira, provocando mortes e destruição.

Amano, que é um veterano diplomata japonês, disse que o tremor e o maremoto abalaram e inundaram usinas nucleares na região, mas que os reatores permaneceram intactos e que o vazamento de radiação foi limitado.

“As autoridades japonesas estão trabalhando o máximo que podem, sob circunstâncias extremamente difíceis, para estabilizar as usinas nucleares e garantir a segurança”, disse Amano em comunicado aos membros da agência.

Segundo ele, as autoridade da AIEA e do Japão estão discutindo os detalhes sobre como será a cooperação.

A usina nuclear de Fukushima 1, a 240 km ao norte de Tóquio, sofreu explosões em dois de seus reatores, no sábado e nesta segunda.

O acidente já é considerado o pior do mundo desde o de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.

Executivos da Tokyo Electric Power Co. pedem perdão pela crise nuclear japonesa durante entrevista nesta segunda-feira (14) em Tóquio (Foto: Reuters)
Executivos da Tokyo Electric Power Co. pedem perdão pela crise nuclear japonesa durante entrevista nesta segunda-feira (14) em Tóquio (Foto: Reuters)
Montagem com imagens da TV pública japonesa mostra fumaça erguendo-se da usina nuclear em Okumamachi, Fukushima, neste sábado (12) (Foto: Reuters)
Montagem com imagens da TV pública japonesa mostra fumaça erguendo-se da usina nuclear em Okumamachi, Fukushima, neste sábado (12) (Foto: Reuters)
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