Noite de brinde para descoberta bilionária
A capacidade que tem o geólogo baiano João Carlos Cavalcanti para agitar a mídia internacional com informações bombásticas sobre minérios parece sem limites. Há três anos ganhou página inteira no prestigiado New York Times para contar o resultado da descoberta do cinturão de ferro de Caitité. Tanto minério que o colocou no clube dos bilionários internacionais, e dono de casa de R$ 15 milhões nos arredores de Salvador.
Dessa vez, a noticia não é menos fantástica. Tão bombástica que o empresário passou a noite de anteontem comemorando no “Restaurante Amado”, com a mulher, a mecenas de solidariedade Renilce Cavalcanti, e o filho, o empresário hoteleiro Rodrigo Cavalcanti. “Acabamos de confirmar que na Bahia, na região de Jequié, temos fabulosas minas de terras-raras, com um percentual enorme de cérios”, brindou.
Mil e uma noites
Todas as vezes que o megaempresário iraniano Mohamed Pirbazari vem a Salvador tratar de negócios com o irmão Cirus Pirbazari, o assunto são os fabulosos tapetes orientais que eles comercializam no circuito de alta decoração. Desta vez mudou o foco e Mohamad ouviu, encantado, a cunhada Lua Machado Barreto Pirbazari contar os detalhes da festa do primeiro aniversário de Sofia.
A garotinha é filha de Lua e Sirus, portanto, sobrinha de Mohamed. Mais ainda é a netinha da sexóloga Ozana Machado Barreto Ferreira, que é na verdade a eminência rosa por trás de toda a festa. A família já reservou o cerimonial “Cunha Guedes”, no Corredor da Vitória, para comemorar.
O cerimonial funciona na antiga residência de Mathildes Borges Soares Guedes e Alexandre Cunha Guedes, mas na verdade quem construiu o suntuoso palacete em estilo neoclássico foi a família Correa Ribeiro. Todos os salões serão usados na festa de Lua Barreto Pirbazari, e claro, também os jardins suspensos, que descem em cascatas com visão do vale.
Réveillon chinês na Bahia
Ainda não foi desta vez que a dinâmica colônia asiática em Salvador pôde comemorar a chegada do Ano Novo Chinês em grande estilo, como imaginava Roberto Lau, presidente da Associação Chinesa na Bahia, para o início do “Ano do Coelho”. Um imprevisto no meio da festa marcada para o Clube Naval Cabana da Barra, dia 3, deixou de fora a “Dança do Leão Chinês”, que seria a atração mais inusitada.
Mesmo assim, os participantes fizeram questão de se vestir a caráter, como foi o caso de Yin Yee Carneiro, que é presidente da Associação Brasileira de Imprensa de Mídia Eletrônica, na Bahia e fez questão de vestir o roxo, a cor tradicional do Réveillon chinês. Ela é filha do fotógrafo social Ng Sun Sun e levou o filho Felipe Ng Carneiro, para acompanhar os festejos.
China controla
A notícia não foi divulgada no Brasil, mas já teria rendido a Cavalcanti espaço na mídia internacional. “Uma revista alemã acaba de me entrevistar e vai sair reportagem especial sobre esta descoberta”, deixou escapar, sem revelar detalhes sobre a revista. Apesar do segredo, o interesse internacional tem sentido. Os chamados minerais terras-raras são assunto de uma disputa bombástica entre a China e vários gigantes da economia mundial, como o Japão e Estados Unidos.
Para o leigo, os metais terras-raras podem ser descritos como o material que entra na fabricação dos iPods, carros híbridos, fibras óticas em geral, e principalmente na composição de várias peças dos trens-balas. Para a economia mundial, uma disputa futura que vai substituir a atual guerra do petróleo.
Japão esperneia
Uma reportagem especial do jornal “O Estado de São Paulo”, há duas semanas, mostrou bem porque o baiano João Carlos Cavalcanti pode agora comemorar. Foram informações de que a China colocara 11 minas de terras raras sob o controle do Estado. O país produz 95 por cento dos minerais terras rãs do mundo e quer tirar proveito. O mesmo jornal publicara há dois meses que o Japão andou esperneando porque recebia menos minerais da China.
A reclamação japonesa tem sentido. O Japão é o paraíso dos fabricantes de novas bugigangas tecnológicas e, sem o material chinês, vira o caos. A produção mundial de celulares, iPods e todas as tralhas que até os camelôs baianos vendem estariam seriamente ameaçadas. Mais um brinde a Cavalcanti.
Celebrações do jet set
1 Na mesa de Antonio César e Rosane, havia a pura alegria de brindar o novo amor, que é um dos motivos que faz os famosos baianos disputarem as mesas dos restaurantes chiques da “Bahia Marina”, considerada o play ground do jet set baiano. Mas neste caso a celebração tem o detalhe sutil do visual novo de César Fernandes Nunes, que malha para perder peso e iniciar vida nova após deixar a Secretaria de Segurança Publica do Estado.
2 Também em comemoração familiar na Marina, mas no restaurante francês “Oui”, estavam Luiz Paulo Leão com Raquel e Jéssica. Mesa especial que foi atendida pelo maitre Alessandro Soares, e ganhou o visual encantador da clássica “Salada Acqua” com salmão defumado, alface em Juliana fina, cenoura e palmito.
3 O visual chique da gente fina na Bahia Marina teve incremento da moda jovem que Paula Domingues, Eva Araújo e Stefane Tanure exibiam, também anteontem no “Café do Forte”. Não passou despercebida a pocket beg “Chanel” usada por Paula. Tribuna/Valdemir Santana