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Os socorrista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Texeira de Freitas estão paralisados desde sexta-feira passada (14), em uma situação que deixa sem cobertura treze cidades do extremo sul baiano.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed-BA), José Caires, até o momento a direção do sindicato ainda não foi informada sobre a paralisação. Segundo ele, também no sul do estado o motivo dos protestos é o atraso no pagamento dos salários.

Em comunicado oficial, os médicos afirmam que a prefeitura de Teixeira de Freitas não pagou pelos serviços prestados em outubro, novembro e dezembro de 2010. Eles também se queixam de que os “acordos verbais” feitos entre os plantonistas e o então secretário municipal de saúde foram descumpridos várias vezes. A situação de trabalho é classificada como precária.

Em Salvador, a situação também é complicada. Reunião entre médicos do SAMU e representantes da prefeitura na última segunda não chegou a nenhum acordo. Segundo Caires, o documento entregue pelo secretário Gilberto José é “evasivo” e não tem “nada de concreto”. Além das reclamações por conta dos constantes atrasos de salários, os médicos reivindicam a melhoria desse salário, melhores condições de trabalho e a realização de concursos público.

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