Tribuna/Lílian Machado
Na contagem final da formação da equipe que comandará o poder no Brasil, junto com a nova presidente Dilma Rousseff (PT) a partir de janeiro, a Bahia confirmou cinco cadeiras ministeriais. Os baianos chefiarão algumas pastas, associadas à meta de política de inclusão social, iniciada no governo Lula. Foram confirmados pela chefe do Executivo nacional, os nomes de Luiza Bairros (PT) para Igualdade Racial, Mário Negromonte (PP), Ministério das Cidades, Orlando Silva (PCdoB), Ministério dos Esportes, Jorge Hagge (sem filiação) para Controladoria- Geral da União. Fechou a cota baiana ontem, o ex-secretário e deputado estadual eleito Afonso Florence (PT), convidado pela presidente para assumir o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
A indicação do ex-secretário para o Desenvolvimento Agrário, além de preencher a expectativa do PT baiano em ter mais representatividade no governo Dilma, aliviou a pressão em torno do governador Jaques Wagner (PT), que nas entrelinhas vinha sendo cobrado a emplacar um nome do partido. Ao tornar oficialmente público, ontem, o convite da nova chefe executiva do país, em entrevista coletiva, no Salão de Atos da Governadoria, o deputado Afonso Florence atribuiu a conquista à liderança política do governador nacionalmente. Além disso, segundo ele, houve uma conjuntura que o favoreceu, a exemplo do fato de ser um nome do PT, do Nordeste e sua passagem no Executivo estadual, como secretário de Desenvolvimento Urbano, do governo Wagner, entre 2007 e início de 2010.
