A direção do Bahia não investe um real no Departamento de Futebol Profissional sem antes definir a permanência de Paulo Angioni. Após o histórico triunfo sobre a Portuguesa, no jogo que recolocou o clube baiano na Série A após sete anos, a diretoria já começa a planejar como será o ano de 2011 e o primeiro passo começa fora das quatro linhas, com a continuação do trabalho do Gestor de Futebol no CT do Fazendão.

Os entendimentos neste sentido já foram iniciados, na verdade, há cerca de três meses atrás, muito antes de o Bahia carimbar sua volta à 1ª Divisão, quando o presidente Marcelo Guimarães Filho tinha autorizado Paulo Angioni a iniciar o planejamento do clube para 2011, avaliando jogadores, observando valores, que já fazem parte da lista de investimentos do clube. Mas o Gestor de Futebol, mesmo tendo iniciado o trabalho, não respondeu de imediato.

“Nos meus 31 anos de profissão, jamais trabalhei num clube que me desse tanto apoio, que respeitasse meu trabalho como a direção do Bahia. Gostei da Bahia, do seu povo, mas preciso consultar minha família, avaliar os prós e os contras da minha permanência em Salvador, porque minha mulher e filha não podem se transferir para a Bahia”, explicou Paulo Angioni.

Talvez por isso, o Bahia não teve a mesma atitude com o técnico Márcio Araújo e sua Comissão Técnica, que até agora não foram procurados pelos dirigentes, segundo o próprio treinador: “Ainda não falamos sobre isso. A negociação vai ficar para o fim do campeonato brasileiro”, disse Márcio Araújo.

A posição do dirigente junto à imprensa reforça ainda mais a situação de “dúvida” com relação ao futuro do técnico Márcio Araújo no Fazendão. Marcelo Guimarães Filho deixou claro que “se as ideias dele combinarem com o que queremos para o Bahia no próximo ano, ele fica”, explicou o presidente. Tribuna

Compartilhe