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  Hospitais particulares em São Paulo já confirmaram casos de contaminação pela superbactéria, chamada K-P-C. Os hospitais Albert Einstein, Sírio Libanês e Osvaldo Cruz somam 11 casos confirmados de infecção. Nenhum hospital paulistano confirma mortes. O problema ganhou destaque depois de a superbactéria causar a morte de 15 pessoas no distrito federal. A KPC, assim como outras bactérias, se transmite por contato. Por isso, se exames confirmarem que um paciente está contaminado, ele é isolado no hospital até ter alta.
A KPC, que sobrevive principalmente em ambiente hospitalar, costuma aparecer em pessoas internadas há muito tempo, especialmente em UTIs, e, também, em pacientes com idade avançada e doenças crônicas, com baixa imunidade. Quem toma muitos antibióticos pode ser contaminado mais facilmente, e não conseguir se recuperar.

O descontrole no consumo de antibióticos é uma das principais causas para do aparecimento das superbactérias que produzem enzimas como a KPC. A ANVISA anunciou nesta terça-feira que a partir de dezembro vai exigir receita controlada para a compra de antibióticos nas farmácias.

Apesar da preocupação com o aumento de casos, os médicos tranquilizam. Quem tem boa saúde e apenas visita pacientes em hospitais, deve apenas ficar mais atento à higiene das mãos.

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