ACRE

Perpétua Almeida (PCdoB) – deve ser eleita, segundo estimativas de institutos especializados, com mais de 30 mil votos, abaixo do coeficiente eleitoral estadual projetado em cerca de 42 mil. Casada com o candidato do PCdoB ao Senado pelo Acre, Edvaldo Magalhães, Perpétua tenta o terceiro mandato consecutivo – foi a candidata mais votada no estado em 2006. Professora e bancária, foi presidente do Sindicato dos Bancários do Acre (1996/1998) e vereadora por Rio Branco (2001/2003).

Sibá Machado (PT) – na condição de suplente ocupou por quase sete anos a vaga da senadora acreana Marina Silva, quando esta assumiu o Ministério do Meio Ambiente em 2003. Ex-cobrador de ônibus e pequeno agricultor no Pará, formou-se em Geografia e iniciou a carreira política como ativista em grupo católico jovem, em Prelazia do Xingu (PA).  Ex-presidente da CUT-AC, deixou de se eleger para a Câmara por 14 votos, em 1994. Mas as projeções deste ano dão conta de que ele chegue a cerca de 30 mil votos.

Henrique Afonso (PV) – deve ser o terceiro mais votado, segundo institutos de pesquisa eleitora, com quase 30 mil votos. Formado em Pedagogia, foi vereador (1997/2000) em Cruzeiro do Sul, além de presidente do Sindicato de Trabalhadores em Educação (1991/1995) e presidente do Movimento dos Sem-Teto (1998/200) do município acreano.

ALAGOAS

Rui Palmeira (PSDB) – deve receber mais de 150 mil votos, segundo institutos especializados em prognósticos eleitorais. Filho do ministro aposentado do Tribunal de Contas da União Guilherme Palmeira, Rui foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 2006.

Arthur Lira (PP) – deputado estadual no terceiro mandato consecutivo, Arthur é filho do deputado federal Benedito de Lira (PP-AL). Começou na política como vereador por Maceió, no início dos anos 90, e deve obter cerca de 150 mil votos nestas eleições.

João Lyra (PTB) – exerceu mandato de senador entre 1989 e 1991. Foi eleito deputado federal, em 2003, na condição de candidato mais votado em Alagoas. Formado em Ciências Jurídicas e Sociais, é produtor rural e empresário. Deve receber mais de 100 mil votos em 3 de outubro.

Renan Filho (PMDB) – filho do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), foi eleito prefeito do município alagoano de Murici em 2004, tendo sido reeleito em 2008. Renunciou ao mandato, no início do ano, para se dedicar à campanha para a Câmara. Depois que seu pai foi absolvido pelos senadores em setembro de 2007, em meio a uma série de escândalos, Renan Filho foi a Juazeiro do Norte (Ceará) pagar uma promessa que tinha feito ao padroeiro Padre Cícero.

AMAPÁ

Janete Capiberibe (PSB)
– tenta a reeleição e tem expectativa de receber cerca de 35 mil votos, que é o quociente eleitoral do Amapá. Em busca do terceiro mandato, Janete foi eleita em 2002 e em 2006 para a Câmara como a candidata mais votada do estado, em ambas as eleições. Dedicada às causas amazônicas, foi casada com o ex-senador João Capiberibe (PSB) – ambos foram cassados por compra de voto em 2005. Sua candidatura foi indeferida pelo TSE com base na Lei da Ficha Limpa.

Davi Alcolumbre (DEM) – busca a reeleição, para o terceiro mandato consecutivo, com estimativa de alcançar cerca de 30 mil votos. Comerciante e estudante de Economia (curso incompleto), foi vereador por Macapá (2001/2003).

Dalva Figueiredo (PT) – também busca a reeleição, mas para o segundo mandato consecutivo. Formada em Pedagogia, foi sindicalista e militante da área da educação. Vice-governadora do Amapá, assumiu o governo por nove meses em 2002, quando o então governador, João Capiberibe, deixou o cargo para disputar o Senado.

Evandro Gama (PT) – advogado e ex-superintendente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), foi ministro adjunto da Advocacia Geral da União (AGU). As pesquisa mais recentes o apontam como o quatro mais votado destas eleições no Amapá, com estimativa de mais de 25 mil votos.

AMAZONAS

Silas Câmara (PSC) – deverá alcançar a reeleição com uma faixa de votação acima de 100mil (o quociente eleitoral do estado é algo em torno de 175 mil). Uma vez eleito, terá obtido o quarto mandato consecutivo na Câmara. Empresário e técnico em construção civil, sua atuação é marcada pelas bandeiras da agricultura, política rural e família.

Sabino Castelo Branco (PTB) –  aparece nas pesquisas em segundo lugar em busca da reeleição, para o segundo mandato. Sabino é ex-investigador da Polícia Civil, radialista e apresentador de programas de sucesso no Amazonas. As estimativas dão conta de que ela obtenha cerca de 150 mil votos no estado.

Pauderney Avelino (DEM) – não exerceu cargo deputado federal na atual legislatura. Antes, exerceu quatro mandatos consecutivos, entre 1990 e 2006. Presidente do DEM do Amazonas, tem atuação reconhecida pela defesa da Zona Franca de Manaus.

Também em busca da reeleição, Carlos Souza (PP) é o quarto candidato mais mencionado nas pesquisas no Amazonas, e o campeão de votos no estado nas eleições de 2006. Radialista e biólogo, Carlos deve obter algo em torno de 100 mil votos em 3 de outubro.

BAHIA

De acordo com levantamento do Instituto Datafolha, ACM Neto (DEM) é apontado por 2% dos eleitores para a vaga de deputado federal, o maior índice. Entre os mais citados, com 1%, também aparecem Mário Negromonte (PP), José Rocha (PR), Edson Pimenta (PC do B), João Leão (PP), Rui Costa (PT), Sérgio Brito (PSC), Lúcio Vieira Lima (PMDB), Paulo Braga (PMDB), Antonio Imbassahy (PSDB), Luiz Carreira (DEM) e Paulo Magalhães (DEM). Entre os baianos, 64% não souberam indicar em quem irão votar para a Câmara dos Deputados.

O percentual de indecisos sobre os candidatos a deputado federal chega a 75% na Bahia. Ao todo, são 39 nomes na corrida para a Câmara dos Deputados. Eles disputarão o voto de cerca de 9,5 milhões de eleitores.

Pelo levantamento do Congresso em Foco, os quatro prováveis vencedores na Bahia são:

ACM Neto (DEM) – em busca do segundo mandato consecutivo, deve ser o recordista no estado com cerca de 400 mil votos. Representante do mais poderoso clã político baiano, é neto do ex-senador e governador da Bahia Antônio Carlos Magalhães, falecido em 2007. Atual corregedor da Câmara, liderou a bancada do DEM na Casa entre 2008 e 2009.

Rui Costa (PT) – deve ser o segundo mais votado. Foi secretário de Relações Institucionais do governo Jaques Wagner (PT), entre 2007 e 2010. Tido como gestor linha-dura, é amigo e braço-direito de Jaques, candidato à reeleição. Sua trajetória política começou no Polo Petroquímico de Camaçari, em 1985, quando foi diretor do Sindiquímica (Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias e Empresas Petroquímicas, Químicas Plásticas e Afins do Estado da Bahia).

Nelson Pelegrino (PT) – o deputado, que também tenta a reeleição, é um petista histórico, filiado desde 1980, nos primórdios da criação da legenda. Foi militante estudantil e presidente do PT baiano em duas ocasiões (1991/1992 e 1995/1996).

No pleito do primeiro mandato como deputado federal, Fábio Souto (DEM) segue como o quarto mais mencionado nas pesquisas de intenção de voto.

CEARÁ

Ceará

José Guimarães (PT) – pesquisas recentes de intenção de voto apontam entre 2% e 3% dos votos válidos para o petista. Irmão do deputado José Genoino (PT-CE), ficou nacionalmente conhecido depois que um de seus assessores foi preso com dólares na cueca quando embarcava de Brasília para o Ceará. Foi duas vezes deputado estadual e agora tenta o segundo mandato consecutivo na Câmara. Deve ser reeleito com mais de 200 mil votos.
 
Domingos Neto (PSB) – com a bandeira de valorização do jovem e inovação da política, Domingos faz parte de família de políticos do Ceará (entre outros parentescos, é filho do presidente da Assembleia Legislativa do estado, deputado Domingos Filho, do PMDB). Deve se aproximar de 200 mil votos obtidos (2,15% das intenções).

André Figueiredo (PDT) – formado em Economia, Direito e Comércio Exterior, é filiado ao PDT desde 1984, quando assinou ficha de filiação aos 17 anos. Assumiu o cargo de deputado federal em 2005, depois de presidir o Sindicato dos Economistas (1991) e exerceu o cargo de secretário de Esporte e Juventude (2003) do Ceará. Também deve chegar perto dos 200 mil votos (2,1% das intenções).

DISTRITO FEDERAL

Segundo o Instituto Datafolha, os candidatos Paulo Tadeu (PT) e Reguffe (PDT) alcançam 6% das indicações de voto para a Câmara dos Deputados, cada. Ainda entre os mais citados aparecem Magela (PT), com 3%, e Izalci (PR) e Jaqueline Roriz (PMN), com 2% cada um deles. De acordo com o instituto, 63% ainda não sabem em quem votarão para deputado federal.

José Antônio Regguffe (PDT) – Estima-se que o candidato possa somar até 200 mil votos. Sua base concentra-se na região central de Brasília, o Plano Piloto, com eleitores em sua maioria da classe A e B.

Paulo Tadeu (PT) – Alguns institutos de pesquisa chegam a apontar o petista como o favorito ao posto de campeão de votos. Caso a previsão se confirme, a expectativa é que Paulo Tadeu possa somar uma média de 180 mil votos. 

Jaqueline Roriz (PMN) – Filha do ex-candidato ao Governo do Distrito Federal, Joaquim Roriz, e da candidata Weslian Roriz, que substituiu seu pai na disputa pelo Palácio do Buriti. É o terceiro nome mais cotado para surpreender na eleição proporcional do DF.

ESPÍRITO SANTO

Suely Vidigal (PDT) – Deverá ser a mais votada de acordo com o cenário apresentado nas últimas pesquisas.

Max Filho (PTB) – É cotado para ser o segundo candidato mais votado. Algumas pesquisas eleitorais estimuladas chegaram a apontar ele como o favorito na corrida eleitoral proporcional do Estado.
Também podem estar entre os mais votados Audifax Amorim (PSB) e Lello Coimbra (PMDB)

GOIÁS

Ronaldo Caiado (DEM) – Está atualmente no quarto mandato como deputado federal. Na última eleição, recebeu mais de 152 mil votos. A expectativa, de acordo com as pesquisas no Estado, é que supere a marca da eleição passada.

Jovair Arantes (PRB) –  Somou na eleição passada 3,7% dos votos válidos no seu estado. Pesquisas mostram que o candidato deva manter-se na mesma margem da eleição anterior.

Rubens Otoni (PT) – Está no segundo mandato consecutivo como deputado federal. Na última eleição, somou 3.07% dos votos válidos, o equivalente a 87 mil todos. As pesquisas apontam que ele deva permanecer no mesmo patamar.

MARANHÃO

Sarney Filho (PV) – Está no sétimo mandato consecutivo como deputado federal. Na última eleição, obteve 4,76% dos votos válidas, o que equivale a 136 mil votos. Pesquisas mostram que o parlamentar deva ficar na mesma margem de votos somados.

Luciano Moreira (PMDB) –  Apoio de políticos influentes no estado, como o ex-prefeito de Imperatriz Ildon Marques, colaboraram para a campanha do candidato.

Valmir Maranhão (PP) – Foi secretário estadual de Ciência e Tecnologia e assumiu como suplente neste ano na Câmara Federal.

MATO GROSSO

Welington Fagundes (PR) – candidato à reeleição, está no quinto mandato como deputado federal. Obteve na última eleição 78 mil votos, o equivalente a 5,45% dos votos válidos.

Telma de Oliveira (PSDB) – também é candidata à reeleição e obteve 76 mil votos na última eleição, o equivalente a 5,35% dos votos válidos.

Pedro Henry (PP) – Está no quarto mandato consecutivo e somou 5,11% dos votos válidos, o que equivale a 73 mil votos.
 

MATO GROSSO DO SUL

Fábio Trad (PMDB) – filho do deputado Nelson Trad (PMDB), herda a popularidade do pai, veterano político do estado.

Edson Giroto (PR) – ex-secretário de Obras e Transportes do estado, busca alavancar-se a partir das obras que fez no estado.

MINAS GERAIS

Pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, divulgada em 20 de setembro, mostra nada menos que oito candidatos citados por pelo menos 1% dos eleitores entrevistados. Seis são do PT: Reginaldo Lopes, Gilmar Machado, Leonardo Monteiro, Padre João, Paulo Delgado e Welinton Prado. Além deles, ficam entre os mais citados, com o mesmo índice, Jaiminho Martins (PR) e Toninho Pinheiro (PP). Não sabem em quem votar para deputado federal ou se esqueceram do nome escolhido 64% dos mineiros, segundo o levantamento.

Levando-se em conta outras pesquisas e levantamentos, o Congresso em Foco apurou que os três prováveis deputados mais votados em Minas serão:

Lael Varella (DEM) – deve ser reeleito com cerca de 1,5% das intenções de voto, segundo as mais recentes pesquisas. Isso equivale a quase 180 mil votos, de acordo com o quociente eleitoral de Minas Gerais. Agropecuarista e empresário, está em busca do sétimo mandato consecutivo e tem entre suas prioridades a questão orçamentária.

Carlaile Pedrosa (PSDB) – ex-prefeito do município mineiro de Betim, Carlaile deve obter mais de 150 mil votos nestas eleições. As mais recentes pesquisas apontam que ele será eleito com 0,9% das intenções de voto.

Welinton Prado (PT) – foi eleito vereador por Uberlândia, em 2000, com a terceira maior votação da cidade. As estimativas apontam que ele seja eleito com algo em torno de 0,8% dos votos – mais de 100 mil adesões segundo o quociente eleitoral. Em 2002, foi eleito deputado estadual com a maior votação da história do Triângulo Mineiro (69.272 votos), e teve mandato marcado pelos temas da juventude e da educação, com oposição ao governo do tucano Aécio Neves. Foi reeleito em 2006 como o mais bem votado petista no estado.

PARÁ

Elcione Barbalho (PMDB) – deve se aproximar do quociente eleitoral do estado, que é de 190 mil votos. Tenta o quarto mandato de deputada federal. No PMDB desde 1981, foi presidente do Conselho Diretor da Santa Casa de Misericórdia de Belém, entre 1991 e 1994, e é sócia da TV Belém.

Gerson Peres (PP) – segundo nas pesquisas de intenção de voto, deve chegar a 150 mil votos em busca do sétimo mandato de deputado federal. Formado em Direito, é jornalista, educador e especialista em Administração de Escola Profissional. Foi líder da oposição na Câmara, entre 1961 e 1964 (governo João Goulart).

Wladimir Costa (PMDB) – deve ultrapassar os 100 mil votos no estado. Busca o terceiro mandato de deputado federal, tendo sido o segundo candidato mais votado no Pará nas eleições de 2006. Radialista, cantor e empresário, fez da comunicação a plataforma para chegar ao Congresso.

PARAÍBA

Na Paraíba, cerca de 50% do eleitorado ainda não sabe em quem votar para deputado federal. Os mais votados, segundo as mais recentes pesquisas, são:

Flaviano Quinto (PMDB) – deve se aproximar do quociente eleitoral do estado, que foi projetado em cerca de 170 mil votos. É filho do prefeito de Santa Rita, Marcus Odilon, que recentemente rompeu politicamente com o governador da Paraíba, José Maranhão.

Manoel Júnior (PMDB) – tenta a reeleição para o segundo mandato consecutivo de deputado federal. Segundo as mais recentes pesquisas de opinião, deve se eleger com cerca de 150 mil votos. Pós-graduado em Medicina (Cirurgia Geral), foi vice-prefeito (2005/2007) de João Pessoa e secretário-geral da Confederação Nacional dos Municípios (1998/2002).

Nilda Gondim (PMDB) – Voluntária da assistência social, Nilda deve ser eleita com mais de 100 mil votos. Membro de família influente na política paraibana, Nilda é filha do ex-governador da Paraíba Pedro Gondim e mãe do prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital, e do candidato ao Senado Vitalzinho (PMDB).

PARANÁ

O Paraná está entre os estados com o maior índice de indecisos sobre as vagas para a Câmara: segundo levantamento do Instituto Datafolha, 71% dos paranaenses desconhecem ou não se lembram dos nomes preferidos para deputado federal. Os deputados mais citados pelos eleitores, que atingiram 1%, segundo o Datafolha são: Zeca Dirceu (PT), Odílio Balbinotti (PMDB), Luís Carlos Hauly (PSDB), Ratinho Júnior (PSC) Fernando Giacobo (PR), Cida Borghetti (PP), Sandro Alex (PPS) e Alex Canziani (PTB).

O levantamento do Congresso em Foco aponta os nomes abaixo como os prováveis deputados mais votados no Paraná:

Zeca Dirceu (PT) – é apontado como o campeão de votos no Paraná, e deve se aproximar do quociente eleitoral estadual de 185 mil votos. Filho do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, foi prefeito de Cruzeiro do Oeste por dois mandatos (2005/2007 e 2007/2009). Formado em Ciências da Computação, iniciou na política aos 18 anos e é secretário de Assuntos Institucionais do PT paranaense.

Luiz Carlos Hauly (PSDB) – em busca da reeleição para o sexto mandato consecutivo, Hauly deve receber mais de 170 mil votos, segundo as estimativas de institutos especializados. Formado em Economia e Educação Física, foi vereador (1972) e prefeito (1982) do município paranaense de Cambé, bem como secretário da Fazenda do estado (1987/1990). Relatou, na Câmara, o projeto de lei que criou o Supersimples.

Rubens Bueno (PPS) – presidente do PPS no Paraná, Rubens deve ultrapassar os 150 mil votos. Também é secretário-geral da executiva nacional do partido. Foi eleito deputado estadual para o mandato 1983/1986, e reeleito para o mandato seguinte. Em 1990, foi eleito para a Câmara pela primeira vez, e, em 1992, foi eleito prefeito de Campo Mourão (1993/1996). No final da década de 90, voltou à Câmara (1999/2003).

Ratinho Júnior (PSC) – filho do apresentador do SBT Ratinho, o deputado federal tenta a reeleição para o segundo mandato consecutivo. Comunicador e empresário, é sócio do pai nas empresas do Grupo Massa & Massa. Deve ultrapassar os 100 mil votos, dizem institutos especializados em prognósticos eleitorais.

PERNAMBUCO

Nomes e sobrenomes consagrados da política estadual são os mais lembrados pelos eleitores de Pernambuco para as vagas de deputado federal, de acordo com o instituto Datafolha. Os mais citados, com 3%, são Ana Arraes (PSB) – filha do ex-governador Miguel Arraes e tia do atual governador e candidato à reeleição, Eduardo Campos – e João Paulo (PT), prefeito do Recife por dois mandatos, entre 2001 e 2008. Inocêncio de Oliveira (PR), que tenta o décimo mandato, consegue 2% das menções, mesmo índice do ex-senador e presidente do PSDB, Sérgio Guerra. No Estado, 61% ainda não têm ou não souberarm mencionar o nome em quem pretendem votar para deputado federal.

Ana Arrais (PSB) – Mãe do governador Eduardo Campos, aparece com uma média de 10% nas pesquisas para a disputa proporcional no estado. Apoio de diferentes grupos políticos, inclusive alguns dos que não estão na composição de chapa, colaboram para a expeditiva de que seja a mais votada.

João Paulo (PT) – Ex-prefeito de Recife por dois mandatos. Nasceu em Olinda, embora sua vida política tenha se dado toda na capital do estado, vizinha. Filho de um trocador de ônibus, metalúrgico, foi um dos fundadores do PT em Pernambuco.  Concorreu a prefeito de Recife pela primeira vez em 1996, quando perdeu para Roberto Magalhães (DEM).

Inocêncio Oliveira (PR) – É candidato à reeleição e está no nono mandato como deputado federal. Tem um eleitorado cativo no estado, que o coloca entre os favoritos para ser o mais votado no estado.

Sérgio Guerra (PSDB)  – Atualmente, é presidente nacional do PSDB e ganhou projeção com o mandato de senador. Obteve 1,6 milhão de votos nas eleições de 2002.

PIAUÍ

Marcelo Castro (PMDB) – foi cotado para concorrer ao governo do Piauí. O PMDB aposta nele para puxar a votação no estado.

Hugo Napoleão (DEM) –  depois que ameaçou deixar o partido, recebeu total apoio da legenda para a sua campanha. Apoio que é considerado determinante para colocá-lo entre os favoritos.
 
Assis Carvalho (PT) – foi um dos candidatos mais votados do PT, com quase 34 mil votos, quando disputou um cargo na Assembléia Legislativa do estado. A previsão é que supere facilmente essa margem estando entre os cotados para campeão de votos.

RIO DE JANEIRO

No Rio de Janeiro, o ex-governador Anthony Garotinho (PR) é o nome mais indicado pelos eleitores, com 2% das intenções de voto, de acordo com o Datafolha. Com 1% das indicações aparecem o ex-jogador Romário (PSB) e o apresentador Wagner Montes (PDT), além de Jair Bolsonaro (DEM), Deley (PSC) e Rogério Vilanova (PSDB). Os demais não atingiram esse índice no Estado, onde 64% dos eleitores não souberam indicar um candidato à Câmara.

Antony Garotinho (PR) – As projeções das últimas pesquisas dão conta que o candidato pode ter quase 441 mil votos em todo o estado.

Romário de Souza (PSB) – Disposto a trocar os gramados pelo salão verde, o candidato surfa na popularidade alcançada como jogador. Os institutos de pesquisa mostram que o ex-jogador pode superar a marca dos 127 mil votos.

Alexandre Santos (PMDB) – É candidato à reeleição e está atualmente no quarto mandato consecutivo. Obteve na eleição passada mais de 80 mil votos. As previsões apontadas pelas pesquisas é que ultrapasse com facilidade a marca no último pleito.

RIO GRANDE DO NORTE

João Maia (PL) –  tenta o segundo mandato consecutivo como deputado federal.  Deve chegar, segundo as estimativas, bem próximo ao quociente eleitoral do estado, que é de 200 mil votos. Economista,  tem carreira acadêmica com passagens pela Universidade Federal Fluminense e pela Universidade Cândido Mendes.

Henrique Eduardo Alves (PMDB) – líder do partido na Câmara, tenta a reeleição e também deve chegar perto dos 200 mil votos. É o mais longevo deputado federal em exercício: está no décimo mandato consecutivo, tendo chegado à Câmara em 1971. Filho do ex-governador e ex-ministro Aloísio Alves e primo do senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), é formado em Direito e integra o comando de um dos principais grupos de comunicação do estado.

Fábio Faria (PMN) – tenta a reeleição como um dos mais jovens deputados da atual legislatura, aos 33 anos. Empresário, figurou na primeira reportagem da série sobre a “farra das passagens”, que este site trouxe a público em maio de 2009. Ex-namorado da apresentadora Adriane Galisteu (TV Bandeirantes), Fábio usou indevidamente a cota de passagens aéreas da Câmara ao levá-la ao estado para participar de carnaval fora de época no Rio Grande do Norte, além de atores da TV Globo.

RIO GRANDE DO SUL

Segundo o Datafolha, a deputada Manuela D’ávila (PC doB),  a mais votada nas eleições de 2006 no Rio Grande do Sul, é a mais citada pelos gaúchos para a Câmara dos Deputados, com 2% das intenções de voto.  Além dela, ficam entre os mais apontados pelos eleitores, com 1%, os candidatos Darnlei (PTB), Paulo Pimenta (PT), Pepe Vargas (PT), Girardi (PTB), Afonso Hamm (PP), Marroni (PT), Sérgio Moraes (PTB), Luciana Genro (PSOL), Mendes Ribeiro (PMDB), Perondi (PMDB), Beto Alburquerque (PSB), Maria do Rosário (PT), Afonso Motta (PDT) e Enio Bacci (PDT). O índice dos que não sabem indicar um nome alcança 67% no Estado.
 
Levantamento do Congresso em Foco mostra que os prováveis deputados mais votados serão:

Manuela Dávila (PCdoB) – Foi a candidata mais votada nas eleições passadas, em 2006. Ao todo, obteve 202 mil votos. Algumas avaliações dão conta que a candidata possa chegar aos 300 mil votos nas eleições deste ano. 

Henrique Fontana (PT) – Está no terceiro mandato consecutivo como deputado federal. Obteve na última eleição mais de 90 mil votos. Espera-se que ultrapasse com facilidade a marca da última eleição.

Luis Carlos Heinz (PP) – É candidato à reeleição e está atualmente no terceiro mandato. Obteve na última eleição 3,45% dos votos válidos, o que equivale 205 mil votos. As pesquisas, embora não indiquem uma quantidade de votos, apontam que o candidato passa ter um resultado mais satisfatório comparado à eleição anterior.

RONDÔNIA

Marinha Raupp (PMDB) – deve conquistar a reeleição com mais de 70 mil adesões, número próximo do quociente eleitoral estadual de 100 mil votos. Mulher do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), busca o quinto mandato consecutivo, tendo sido a candidata mais votada nas eleições de 2006. Pedagoga, foi secretária Especial de Integração Regional (1996) e de Desenvolvimento Social (1998) de Rondônia.

Natan Donadon (PMDB) – busca a reeleição para o segundo mandato e deve se aproximar dos 70 mil votos. Evangélico da Igreja Batista, estudou teologia. Foi secretário da Fazenda de Colorado do Oeste (RO), entre 1992 e 1994; diretor financeiro da Assembleia Legislativa do estado (1995); e secretário de Obras da Prefeitura de Vilhena (2001/2002). Sua candidatura está indeferida com base na Lei da Ficha Limpa.

Anselmo de Jesus (PT) – em busca da reeleição, pode surpreender os dois mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto. Se for eleito, exercerá o terceiro mandato. Trabalhador rural,  foi diretor do Departamento Rural da CUT (Central Única dos Trabalhadores), entre 1992 e 1996, e presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia, entre 1996 e 2002.

Lindomar Garçon (PV) – o candidato verde corre por fora e tenta a reeleição com expectativa de obter mais de 50 mil votos. Ex-prefeito por duas vezes (1997/2000 e 2001/2004) e vereador (1993/1996) de Candeias do Jamari.

RORAIMA

Tereza Jucá (PMDB) – ex-prefeita de Boa Vista e mulher do senador Romero Jucá (PMDB-RR), a candidata deputada federal deve ultrapassar o quociente eleitoral do estado, que é de 24 mil votos. Em março, deixou a chefia da Secretaria Nacional de Políticas Urbanas do Ministério das Cidades – cargo responsável pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, bandeira da campanha da presidenciável petista Dilma Rousseff – para se dedicar ao pleito de outubro, com a participação direta do marido.

Márcio Junqueira (DEM) – tenta a reeleição, com expectativa de alcançar algo próximo a 20 mil votos. Nunca havia exercido cargo eletivo antes das eleições de 2006. Locutor e comentarista de rádio e TV, integra o comando de uma emissora de rádio em Roraima. Na Câmara, priorizou a questão fundiária no estado.

Luciano Castro (PR) – busca a reeleição, mais precisamente o sexto mandato competitivo, na condição de vice-líder do governo na Câmara. Considerado um dos mais influentes parlamentares do Congresso, é economista, empresário e sócio da Rede Tropical de Comunicação Ltda.

Maria Helena (PSB) – também busca a reeleição, mas para o terceiro mandato. Advogada, foi procuradora-geral (1976/1979) e secretária do Trabalho e Desenvolvimento Social (2001/2002) da Prefeitura Municipal de Boa Vista, além de diretora de Planejamento da Secretaria de Saúde (1989/1992) do governo de Roraima.

SÃO PAULO

Tiririca (PR) – Pesquisa Datafolha divulgada na última semana mostra que o candidato possui popularidade suficiente para vencer políticos tradicionais e obter 3% dos votos em São Paulo, chegando a 900 mil.

Paulo Maluf (PP) – Aparece com 1% das intenções dos votos, chegando a uma estimativa de cerca de 300 mil, podendo ultrapassar a margem. Mas ainda corre o risco de amargar uma perda do mandado mesmo se eleito, já que sua candidatura está indeferida com base na Lei da Ficha Limpa.

Márcio França (PSB) – Pesquisa Ibope realizada na última semana aponta que o candidato possui 18% das intenções de voto na Baixada Santista, um dos seus redutos eleitorais.

SANTA CATARINA

Esperidião Amim (PP) – Está entre os cotados para alcançar a maior quantidade de votos e pode chegar na marca dos 100 mil votos. O apoio à mulher e candidata ao governo, Ângela Amim, tem sido o catalisador da campanha.

Mauro Mariani (PMDB) – Deputado federal de primeiro mandato, também está entre os cotados para o título dos campeões de votos. Em 2006 obteve 171 mil votos. A expectativa é que supere a margem da eleição passada.

SERGIPE

Rogério Carvalho (PT) – Foi eleito deputado estadual na eleição passada sendo um dos mais votados do PT em todo o estado. A popularidade, de acordo com as pesquisas, pode se repetir na eleição este ano.

André Moura (PSC) – Eleito com uma votação considerada expressiva em 2006, quando obteve 38 mil votos para o cargo de deputado estadual, é cotado para repetir uma votação expressiva neste ano.

Valadares Filho (PSB) – Está atualmente no primeiro mandato como deputado federal. Obteve 85 mil votos na eleição passada. Estima-se que supere a marca no pleito deste ano.

Heleno Silva (PRB) – Além de ser cotado para ser um dos mais votados, sua coligação – PRB, PT do B e PR, espera eleger pelo menos dois entre os cinco candidatos que disputam um acento na bancada da câmara.

Almeida Lima (PMDB) – Pesquisas apontam que a popularidade e aprovação no mandato de senador, quando obteve 307 mil votos, seja refletida na eleição deste ano, embora não aponte um número aproximado de votos que o candidato possa somar.

TOCANTINS

Darci Coelho (PT) – deve alcançar o quociente eleitoral estadual de cerca de 1.500 votos, um dos mais baixos do país. Ex-deputado federal e juiz estadual aposentado,  foi secretário de Governo da Prefeitura de Palmas (gestão Raul Filho, 2005/2007; 2008/2010).

Eduardo Gomes (PSDB) – também deve ultrapassar a barreira dos mil votos. Em busca da reeleição para o que deve ser seu terceiro mandato, é empresário e servidor público. Foi duas vezes vereador (1997/2000 e 2001/2003) e prefeito interino (1997/2002) de Palmas.

Leomar Quintanilha (PMDB) – está afastado do mandato de senador, cargo para o qual foi eleito pela primeira vez em 1994 e reeleito em 2002. Agropecuarista graduado em Direito, foi servidor do Banco do Brasil por mais de 20 anos em Goiás. Foi deputado federal por dois mandatos (1988/1990 e 1990/1994), secretário de governo no Tocantins em duas ocasiões (em 1988 e em 1996) e presidiu a Frente Parlamentar da Agricultura.

Moisés Avelino (PMDB) – busca o terceiro mandato de deputado federal (já o exerceu entre 1989 e 1991 e na atual legislatura), tendo sido o candidato mais votado do Tocantins em 2006. É médico e pecuarista. 

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