do Último Segundo

Ex-policial manteve 15 pessoas dentro do veículo por cerca de 12 horas; pelo menos sete reféns morreram, segundo a polícia.

 

Rolando Mendoza é visto pela janela do ônibus antes de ser abatido a tiros pela polícia

A polícia invadiu o ônibus em que um ex-policial mantinha 15 reféns, a maioria turistas de Hong Kong, nesta segunda-feira em Manila, capital das Filipinas. O sequestrador e pelo menos sete reféns morreram, segundo a polícia.

O sequestro durou cerca de 12 horas. Armado, o ex-policial invadiu o veículo, que pertence à agência turística Hong Tai Travel, quando vinha do centro histórico de Manila e estava a apenas 150 metros de uma delegacia. Nesse momento, 25 pessoas estavam no ônibus, que ficou parado próximo ao parque de Rizal, um dos lugares mais visitados da capital filipina.

 

O homem liberou nove pessoas: duas mulheres, três crianças, um homem diabético e três filipinos. Para libertar os demais, ele exigia recuperar o emprego de policial, do qual foi demitido há um ano. Em meio à negociação, o motorista conseguiu fugir. Quando tiros foram disparados, a polícia decidiu invadir o ônibus.

A polícia identificou o sequestrador como Rolando Mendoza, de 55 anos. De acordo com relatos da imprensa local, em 2008 ele e outros quatro policiais foram acusados de roubo e extorsão. Eles teriam chantageado um chef de um hotel dizendo que, se não lhes desse dinheiro, seria falsamente acusado por uso de drogas.

O sequestrador colocou uma cartolina em uma janela do ônibus na qual escreveu as condições para a libertação dos reféns, que incluiam, além da volta ao emprego, a retirada das acusações que pesavam sobre ele.

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