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O candidato do PMDB ao governo da Bahia, Geddel Vieira Lima, disse nesta terça-feira (17) que a sua campanha “começa verdadeiramente agora”, em entrevista ao BA TV. Terceiro nas intenções de voto, Geddel disse ser o menos conhecido entre os principais candidatos e disse que com o começo, hoje, do horário eleitoral gratuita, “vou pela primeira vez me mostrar”.
A estratégia para avançar nas pesquisas de intenção de voto, segundo o peemedebista, é “trabalhar, acreditar no que eu faço e no que eu digo”. Mesmo admitindo que ainda é menos conhecido que o atual governador Jaques Wagner e o duas vezes governador Paulo Souto, Geddel foi reticente com as pesquisas. “Se pesquisa definisse eleição, o governador não seria o atual, seria o candidato do DEM. Se pesquisa definisse eleição, o prefeito não seria o João Henrique, seria o Imbassahy”.
Geddel disse horário eleitoral vai torná-lo mais conhecido
Geddel criticou a atual gestão do PT na Bahia. “Eu apoio Dilma Rousseff porque ela dá continuidade a um projeto que deu certo no Brasil. Eu me oponho ao governador Jaques Wagner porque foi um projeto que comprovadamente, na nossa opinião, não está dando certo”. O candidato criticou principalmente a segurança pública, a saúde e a infra-estrutura, dizendo que a Bahia, ao contrário de Pernambuco e Ceará, não estava aproveitando as oportunidades que “o Brasil tem oferecido”.
O candidato também lembrou das acusações de que estaria favorecendo a Bahia quando foi ministro da Integração Nacional por interesses eleitorais. “Fui criticado não por não ter trabalhado, mas por ter trazido dinheiro demais para a Bahia”, disse, salientando que seu interesse é deixar claro, sempre, “seu compromisso” com o estado.