Tribuna da Bahia

Na tarde de ontem, três dos sete postulantes ao Palácio de Ondina apresentaram, separadamente, as principais propostas dos respectivos programas de governo aos empresários do setor da construção. O evento, realizado no Othon Palace Hotel, foi promovido por cinco entidades que representam este segmento na Bahia.

Na oportunidade, os candidatos Paulo Souto (DEM), Geddel Vieira Lima (PMDB) e Jaques Wagner (PT) defenderam suas propostas para o desenvolvimento do estado, principalmente, para a área de infraestrutura. Wagner, entretanto, serviu mais uma vez de vitrine entre os opositores. Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Estado (Sinduscon), Carlos Vieira Lima, o evento foi muito importante para o setor.

O candidato do DEM, Paulo Souto, estabeleceu um paralelo entre a gestão dele com a do petista. De acordo com ele, é preciso que a Bahia recupere o dinamismo que tinha. Souto atribuiu ainda o crescimento no número de empregos às condições favoráveis em que o país vive, com o aumento do crédito e dos indicadores sociais.

Disse também que a maior parte dos empregos foram criados pela construção civil e que isto não é mérito do atual gestor. Sem perder a empolgação, ele lançou o que denomina de “Bases para um novo cenário”. Entre as medidas previstas estão: aumentar o investimento público federal; estadualização da autoridade portuária; dragagem, ampliação e modernização do porto de Salvador.

pró-ativa – Após a apresentação de Souto, foi a vez do candidato Geddel Vieira Lima (PMDB). Em sua explanação, ele afirmou que os investimentos em infraestrutura da atual gestão não condizem com o tamanho e a necessidades da Bahia. Segundo ele, é fundamental que o governador adote uma postura mais pró-ativa e realize as obras que o estado precisa e estão no papel.

O ex-ministro de Lula revelou que pretende reformar, ampliar e construir cerca de 5 mil km de estradas da malha rodoviária do estado. O candidato falou ainda em expandir o programa do governo federal “Minha Casa, Minha Vida” com recursos do estado. “Vamos implantar um programa habitacional direcionado a segmentos específicos, a exemplo do funcionalismo púbico, policiais e famílias que moram em áreas de risco”.

O último convidado do evento foi o petista Jaques Wagner. O quadro apresentado por ele é o de que o segmento construção nunca esteve tão bem no estado.

De acordo com o candidato, foi implantado um clima democrático no estado, algo até então inexistente. “Sentamos à mesa para negociação, nós gestores e vocês empresários. Isto não é um privilégios de alguns, mas é uma crença no processo democrático”.

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