Chinesa chora em meio ao entulho enquanto equipes de resgate fazem um intervalo nas buscas

Pequim, 13 ago (EFE).- O desmoronamento que arrasou no domingo (08) um distrito na província de Gansu (noroeste da China) causou até agora 1.144 mortes, e deixou pelo menos 600 desaparecidos em meio aos escombros, segundo a imprensa local.

O departamento provincial de assuntos civis informou que as intensas chuvas que voltaram a cair na noite de quinta-feira (12) assolaram a zona afetada e desencadearam novas inundações e deslizamentos de terra na localidade de Zhouqu, na região tibetana de Gannan.

Como consequência destas últimas chuvas, nove pessoas morreram e outras nove estão desaparecidas em três localidades ao noroeste de Zhouqu, informou a agência oficial de notícias “Xinhua”.

As localidades afetadas são Chengxian, Lixian e Xihe, na jurisdição da cidade de Longnan, onde cerca de dez mil residentes tiveram que ser evacuados a zonas mais elevadas, e pelo menos cinco ficaram feridos.

Os realocados não têm água potável e alimentos suficientes, segundo a agência estatal, enquanto outras três mil pessoas ficaram presas em uma zona mineração embora estejam fora de perigo.

A previsão meteorológica indica que as chuvas continuarão em Zhouqu nas próximas 24 horas, por isso sobreviventes e equipes de resgate enfrentam novos riscos, inclusive com relação à decomposição de corpos que estão em meio aos escombros e podem contaminar águas e solo.

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