Representantes de 70 países se reuniram para lembrar os 65 da bomba nuclear
Milhares de pessoas se concentraram no Parque Memorial da Paz para relembrar o momento em que o avião americano “Enola Gay” deixou cair sobre Hiroshima a bomba “Little Boy”.
Três dias depois, a segunda bomba atômica, batizada como “Fat Boy”, caiu sobre a cidade de Nagasaki, o que levou à rendição do Japão em 15 de agosto de 1945 e ao fim da Segunda Guerra Mundial.
Para relembrar os 65 anos do acontecimento o Conselho Mundial de Igrejas, renovou o seu apelo por um mundo sem armas nucleares. O secretário-geral Olav Fykse Tveit pediu aos governos para encontrar uma solução nova para proteger a santidade da vida.
Ele falou da dor causada pelos traumas recorrentes e pelas mortes de centenas de milhares de pessoas depois da bomba foi lançada. “Não é o fato de que, 65 anos depois, as bombas nucleares continuam a ameaçar a humanidade e negar uma paz duradoura”, disse ele.
Mais de meia década depois o mundo continua dividido sobre a utilização das armas nucleares. “Essa desigualdade e a divisão não é o patrimônio da humanidade. A Bíblia nos exorta a escolher a vida para que todos possam viver”.
O Japão é o único país atacado com armas atômicas, mais de 200 mil pessoas morreram nos bombardeios.
O Secretário Geral da ONU Ban Ki-moon também participou da cerimônia no Memorial da Paz de Hiroshima, pela primeira vez. Representantes de mais de 70 países, Essa foi a primeira vez que os E.U.A enviou um representante para a cerimônia.
Em seu discurso, Ban Ki-moon disse que a única forma de garantir as armas nucleares nunca mais serão utilizadas é eliminar todas. “Esse é o único caminho sensato para um mundo mais seguro. Enquanto existem armas nucleares, nós vivemos sob a sombra nuclear”.
O Conselho Mundial de Igrejas estão convidando os Estados Unidos e a Rússia a ratificar um acordo de controle de novas armas e estão em campanha para a reforma da política nuclear da OTAN.
Fonte: Christian Today / Redação CPAD News