Do R7
Fábio Berriel e Djalma Vassão/Gazeta Press
Fábio Berriel e Djalma Vassão/Gazeta Press

Celso Roth x Ricardo Gomes: vencedor estará em Abu Dhabi

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São Paulo e Internacional, adversários desta quinta-feira (5), no Morumbi, na segunda partida semifinal da Libertadores da América, disputam muito mais do que uma “simples” vaga para  decidir o torneio continental diante do Chivas, do México.Leia: São Paulo tenta evitar quinta eliminação seguida para times brasileiros

O classificado do eletrizante confronto, marcado para ter início as 21h50 (de Brasília), garantirá, por antecedência, presença na próxima edição do Mundial de Clubes da Fifa, marcado para dezembro, em Abu Dhabi(Emirados Árabes), pois o time mexicano é convidado da Conmebol e não terá vaga no torneio.

De quebra, o vencedor ficará com a “soberania” em termos de conquista entre os times do país nos últimos dez anos. Únicos clubes brasileiros que chegaram ao título da Libertadores na década, São Paulo, campeão em 2005, e Internacional, dono do troféu no ano seguinte, colecionaram inúmeras taças desde 2001 e são duas das equipes mais vencedoras do futebol pentacampeão atualmente.

Enquanto os paulistas rechearam a sala de troféus do clube com um Rio-São Paulo (2001), um Supercampeonato Paulista (2002), um Paulistão (2005), uma Libertadores da América (2005), um Mundial (2005) e três Campeonatos Brasileiros (2006, 2007 e 2008), o Internacional levou para o Beira-Rio dez taças importantes, sendo seis do Campeonato Gaúcho (2002, 2003, 2004, 2005, 2008 e 2009), uma da Libertadores da América (2006), uma do Mundial (2006), uma da Recopa Sul-americana (2007) e uma da Copa Sul-Americana (2008).

Na visão do técnico Ricardo Gomes, todo esse retrospecto, em particular o encontro válido pela final da Libertadores de 2006, vencido pelo Internacional, tende a criar um clima de rivalidade e emoção para a partida desta quinta.

– Tenho certeza [de que vai ser um grande jogo]. Há a qualidade dos jogadores, a história de 2006, os times voltando a uma situação decisiva. Há interesse das torcidas diretamente ligadas e, o cara que gosta de futebol, evidentemente não perderá um jogo como esse.

Três na frente:
Derrotado por 1 a 0 pelos gaúchos no jogo de ida, semana passada, o São Paulo precisa vencer pelo mesmo placar para definir a vaga nos pênaltis ou por diferença superior a um gol para garantir a classificação de forma direta. Por isso, o treinador deve mandar a campo um time ofensivo, com três jogadores no ataque. E sem medo de levar um gol, o que pioraria ainda mais a situação.

– São boas as possibilidades [de jogar com três], pois temos que forçar o adversário, intimidá-lo. Em decisões anteriores o São Paulo tinha e perdeu a vantagem. Você tem todo o tipo de cenário, vitorioso ou não. Se levar o gol e tiver que marcar três, precisará de uma força maior ofensiva, mas sem perder o equilíbrio defensivo.

Sem passividade:
A passividade são-paulina foi muito criticada após a derrota no Beira-Rio. Para não incorrer no mesmo erro da equipe paulista, o técnico Celso Roth prometeu montar um esquema corajoso na partida desta quinta-feira e, se possível, marcar um gol.

– Nosso objetivo é também fazer gol. Se isso acontecer, a gente leva o São Paulo ao desespero, já que eles precisariam fazer três gols. Vamos pressionar, não só ficar atrás, porque jogar pelo regulamento do torneio pode acabar nos complicando.

Campeão continental em cima do Tricolor em 2006, o zagueiro Bolívar concordou com o treinador e também pediu um Internacional corajoso para garantir vaga na decisão.

– Em Porto Alegre, fomos muito agressivos, enquanto o São Paulo se omitiu um pouco de jogar. Não podemos ser da mesma maneira. Se ficarmos atrás o tempo todo, chega uma hora em que o time não aguenta, pela qualidade do adversário.

A equipe deverá ter apenas uma mudança em relação a que começou o jogo na capital gaúcha, com Tinga, livre de suspensão, recuperando seu lugar no meio-campo e mandando Andrezinho para a reserva. Na frente, Taison e Rafael Sobis lutam por uma vaga ao lado de Alecsandro.

FICHA TÉCNICA:
SÃO PAULO X INTERNACIONAL

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 5 de agosto de 2010, quinta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Carlos Amarilla (Paraguai)
Assistentes: Nicolás Yegros e Milcíades Saldívar, ambos paraguaiosSÃO PAULO: Rogério Ceni; Jean, Alex Silva, Miranda e Junior Cesar; Rodrigo Souto, Hernanes e Cleber Santana; Dagoberto, Ricardo Oliveira e Fernandão
Técnico: Ricardo Gomes

INTERNACIONAL: Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kléber; Guiñazu, Sandro, Tinga e D’Alessandro; Rafael Sobis (Taison) e Alecsandro
Técnico: Celso Roth

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