Aposentada voltou a se acorrentar, desta vez em frente ao prédio de delegacia e promete greve de fome para “salvar” o filho.
Pouco mais de dois meses depois do primeiro protesto, em que se acorrentou em frente à Igreja Universal do Reino de Deus, na Avenida Mato Grosso, a aposentada Sueli Ferreira de Moura, 42 anos, voltou a protestar, desta vez se acorrentando ao Centro Integrado de Proteção à Criança e ao Adolescente Nelly Baís Martins, no Aero Rancho.
Ela reclama que nenhuma providência foi tomada contra a igreja, que acusa de aliciar o filho e o influenciar a parar de estudar. Desta vez, a aposentada promete iniciar uma greve de fome e diz que se nada funcionar irá até Brasília (DF) para acionar o Ministério Público Federal. “Já tenho o dinheiro reservado”, disse.
Suely procurou a Polícia para denunciar a igreja, alegando que seu filho, de 17 anos, deixou de ter uma “vida saudável”. Após o protesto, que acabou expondo o adolescente, o Conselho Tutelar acionou a aposentada para que ela prestasse esclarecimentos. Então Sueli foi ao Ministério Público Estadual para pedir providências contra o Conselho Tutelar.
No dia 7 de julho o MPE expediu um ofício pedindo arquivamento do pedido de providências contra o Conselho Tutelar. Diante isso, Sueli resolveu retomar o protesto.
Ela alega que desde que fez a primeira manifestação o filho passou a ser ignorado dentro da igreja e que foi obrigado e que perdeu o cargo de coordenador do grupo jovem. “Botaram na cabeça dele que ele vai ficar rico. Ele está perturbado”, diz.
Outra reclamação de Sueli é que ficou determinado que o filho teria acompanhamento psicológico, mas até então isso não ocorreu.

Campo Grande News/Notícias Cristãs

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