Alessandra Mendes, especial para o iG

Os advogados do goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes, e de outros cinco suspeitos de envolvimento no sumiço e assassinato de Eliza Samudio, ex-amante do jogador, entram nesta segunda-feira (12) com um pedido de habeas corpus. Ércio Quaresma alega que não há motivos para a prisão, já que a polícia não tem provas contra os seis. “Além do mais eles são suspeitos de um suposto crime, um homicídio sem corpo”, contesta Quaresma.

Defesa do jogador vai conduzir investigação paralela

Das nove pessoas envolvidas no caso, Quaresma defende seis: o goleiro Bruno, Dayanne (a mulher dele), Luíz Henrique (amigo do jogador conhecido como Macarrão), Flávio e Wemerson (amigos de Bruno), além de Elenílson Vítor (caseiro do sítio do goleiro). Ainda nesta segunda-feira (12), Quaresma promete entrar também com um pedido no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, para conseguir ter acesso ao inquérito. “É um absurdo, meus clientes presos e a defesa não consegue ler os autos da investigação. Agora vamos apelar para instâncias superiores”, afirmou o advogado.

Além dos seis, ainda estão presos sob suspeita de envolvimento com o caso o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos (o Bola), que seria o assassino de Eliza Samudio, e Sérgio Camelo, primo de Bruno. Todos tiveram mandado de prisão temporária decretado no dia 7 deste mês, porque estariam atrapalhando o andamento das investigações. Ainda está apreendido no Rio de Janeiro um adolescente de 17 anos que confessou participação no crime.

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