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Advogado Jader Marques, da familia de Eliza, diz que polícia está no caminho certo nas investigações 

O delegado-chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e de Proteção à Pessoa de Belo Horizonte, Edson Moreira, disse no final da tarde desta segunda-feira que o goleiro Bruno, do Flamengo, e outras pessoas que supostamente estão envolvidas no desaparecimento de ex-amante do jogador Eliza Silva Samudio, 25 anos, podem ser indiciados pelo crime de homicídio mesmo que o corpo da estudante não seja encontrado.

“A gente (polícia) quer achar a materialidade direta da prova (o corpo). Se for não possível, as investigações indicam a materialidade indireta. Nós temos provas testemunhais, vestígios e o principal, o filho dela que foi encontrado. Uma mãe jamais vai soltar um filho desse jeito. A criança é o cerne da questão”, disse o delegado. As investigações da polícia indicam desaparecimento com provável homicídio seguido de ocultação de cadáver.

O delegado confirmou ainda que as manchas avermelhadas encontradas pela perícia no jipe de Bruno, por meio da substância Luminol, são de sangue humano. O material colhido está sendo analisado e comparado com o DNA do pai de Eliza e do bebê, de 4 meses, que seria filho de Bruno. Quando a criança foi localizada, o Instituto de Criminalística colheu saliva do bebê e do avô.A policia confirmou ainda que o par de sandálias e de óculos encontrados dentro do carro de Bruno foram reconhecidos por testemunhas como sendo de Eliza. O goleiro e o amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, serão intimados até no máximo a próxima semana para prestar depoimento no Departamento de Investigação, em Belo Horizonte.

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