da Folha

A CPI da Bancoop, que investiga, na Assembleia Legislativa de São Paulo, supostas fraudes e irregularidades na venda de imóveis pela Cooperativa Habitacional dos Bancários do Estado, aprovou, nesta terça-feira, um requerimento que pede a quebra dos sigilos fiscal e bancário de ex-diretores, funcionários e empresas que prestaram serviços à Bancoop.

O requerimento, de autoria do deputado deputado Bruno Covas (PSDB), será enviado à Receita Federal e ao Banco Central para que enviem cópias com dados fiscais e bancários de Luis Malheiro, ex-presidente da Bancoop, morto em 2004; Hélio Malheiro, irmão de Luis Malheiro e ex-dirigente da cooperativa; Andi Roberto Gurczynska, antigo responsável pela segurança da Bancoop; Walter Amaro Silva, empreiteiro contratado diversas vezes pela cooperativa; Ricardo Luis do Carmo, coordenador de obras; Tomás Edson Botelho Fraga, Alessandro Bernardino e Marcelo Rinaldi, ex-dirigentes da Bancoop.

O requerimento aprovado também pede a quebra de sigilo das empresas Conservix Limpeza e Serviços, Germany Comercial e Empreiteira de Obras, Saned Saneamento e Edificações e Comércio, Irmãos Peruzo Empreiteira e Comércio de Materiais para Construção, Mizu Empreendimentos, Mirante Blocos de Concreto e Amaro Cavalcante Construções.

Convocados para depor nesta terça-feira, Tomás Edson Botelho Fraga e José Carlos Batista mais uma vez não compareceram. Na semana passada, Tomás Edson havia justificado sua ausência por motivo de viagem, mas desta vez não se pronunciou.

O presidente da CPI, deputado Samuel Moreira (PSDB), informou que José Carlos Batista não foi localizado. Ele acrescentou que tomará providências para que os depoimentos sejam realizados nas próximas sessões da comissão, que devem acontecer em agosto, após o recesso parlamentar.

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