Da Folha

Há aproximadamente uma semana sem treinador, o Palmeiras admitiu contatos com Luiz Felipe Scolari, que vai deixar o Bunyodkor, do Uzbequistão, no meio deste ano, e deu um “prazo” de duas semanas para o técnico gaúcho dar uma resposta definitiva.

A cúpula do clube, no entanto, diz que já estuda outros nomes caso não haja uma resposta positiva de Scolari, e até a efetivação do interino Jorge Parraga pode se concretizar caso consiga bons resultados.

“Só tivemos um contato com o Felipão, e ele disse que o problema é a esposa dele, que quer continuar lá [no exterior]. Ele não sabe se quer voltar para o Brasil. Mas nós não podemos esperar muito tempo. Vamos ver alguma coisa de definição nesta semana ou na outra. Mas por enquanto continuamos estudando outros nomes”, disse o diretor de futebol do clube, Seraphin Del Grande, à Folha.

“Vamos ver, conforme for, se ele [Parraga] continuar bem…Vamos ver. Temos que aguardar como ele vai se portar”, continuou o dirigente, perguntado sobre a chance de efetivação do interino.

Parraga estreou no time com uma vitória por 4 a 2 sobre o Grêmio, no último sábado, no Parque Antarctica. Logo na semana em que assumiu o time, o ex-treinador da equipe B alviverde deixou claro que gostaria de permanecer no cargo.

Antônio Carlos

No último domingo, o ex-técnico do time Antônio Carlos Zago deu uma * entrevista à Folha criticando a maneira como foi demitido pelo clube na última semana, dizendo ser “uma grande mentira” o motivo alegado, uma suposta discussão com o atacante Robert e que sua saída foi feita de “maneira mentirosa” por parte da diretoria.

Seraphin evitou prolongar a discussão, mas admitiu que existiam algumas insatisfações com o trabalho de Zago e pediu o fim da polêmica com o ex-treinador.

“A única coisa que eu lamento é o seguinte, ele já saiu faz uma semana e ainda fica ai remoendo. Ele tem que levar a vida dele, parar de falar. Não adianta, é uma coisa que já foi”, falou o diretor.

“Nós não estávamos satisfeitos com o trabalho dele, e aquilo [caso com Robert] foi a gota d’água. Mas muitas outras coisas não estavam bem e nós temos o direito de dispensar um funcionário. As duas partes têm que seguir a sua vida e parar de falar sobre isso. Vamos ficar dois anos falando disso? Cada um segue sua vida e pronto”, finalizou.

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