EFE/Terra
A Polícia, os bombeiros e os voluntários continuam sua luta contra o avanço da água mediante a colocação de sacos de areia para formar diques que, como no caso da localidade de Swiniary (centro do país), não foram capazes de resistir à força do rio, o que provocou inundações na ribeira do Vístula e a evacuação de pelo menos 4.000 moradores da região.
Essa também foi a sorte de outros municípios como o de Wilki, que ficou em sua maioria coberto pelas águas, com casas e campos de cultivos arrasados pelo caudal do Vístula.
O Exército foi mobilizado para reconstruir os diques e com o apoio de helicópteros e centenas de soldados são formadas barreiras contra a água ao longo de toda a Polônia.
Varsóvia, a capital, não é uma exceção ao caos vivido pelo país, e algumas das principais avenidas que cruzam o rio foram fechadas perante o risco de inundação, o que provocou o colapso dos acessos abertos.
As autoridades da cidade decidiram fechar as escolas e creches mais próximas ao rio Vístula perante a situação de risco que, segundo as previsões, se manterá até amanhã.
O primeiro-ministro, Donald Tusk, anunciou ontem que a situação estabilizou-se nas regiões de Malopolska, Silésia, Podkarpacie e Swietokrzyskie+, no sul do país.
Segundo Tusk, as perdas causadas pelas inundações na Polônia, as mais graves nos últimos 160 anos, poderiam superar os 2,5 bilhões de euros.
Em um pronunciamento no Parlamento nacional (Sejm), Tusk adiantou que seu Governo vai pedir ajuda econômica à União Europeia (UE), já que “milhares de quilômetros de diques terão que ser reparados ou reconstruídos” depois das cheias do Vístula.