CIRILO JUNIOR
da Sucursal da Folha do Rio
As vendas no comércio no país cresceram 15,7% em março em relação ao mesmo período no ano passado, que teve o desempenho afetado pelo agravamento da crise econômica mundial, registrando a maior elevação nesse confronto desde o início da série histórica, em 2001.
Segundo os dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), também houve alta (1,6%) na comparação com o mês anterior. Em fevereiro, o acréscimo havia sido de 1,8% ante janeiro, de acordo com o dado revisado.
No acumulado do primeiro trimestre, houve expansão de 12,8% nas vendas e, nos últimos 12 meses, ampliação de 8,0%.
As vendas no comércio varejista ampliado –que inclui ainda o desempenho de veículos e motos, partes e peças e material de construção apenas no varejo– registraram alta de 5,0% em março, frente a fevereiro. Na comparação com março de 2009, houve alta de 22,0%.
Setores
As vendas de veículos e motos, partes e peças subiram 10,3% na comparação com fevereiro e 32,4% ante igual período em 2009. Já as vendas de material de construção no varejo registraram alta de 3,0% e 19,5%, respectivamente.
Na comparação com fevereiro, cinco das oito atividades pesquisadas registraram crescimento, com destaque para equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (8,6%) e combustíveis e lubrificantes e tecidos, vestuário e calçados, ambos com 1,5%.
Por outro lado, houve retração nas vendas de hiper, supermercados, produtos alimentícios e bebidas (-0,8%), livros, jornais, revistas e papelaria (-0,2%) e móveis, eletrodomésticos (-0,1%).
Em relação a março de 2009, todas as oito áreas avaliadas apresentaram expansão, principalmente os setores de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (35,4%) e móveis, eletrodomésticos (25,7%).
A receita nominal de vendas no comércio teve expansão de 0,9% em março, na comparação com o mês anterior. Em relação a março de 2009, a receita do comércio aumentou 19,1%, com destaque para o setor de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (26,2%).