O presidente estadual do PTN da Bahia, deputado estadual João Carlos Bacelar, lembrou o atentado contra a sede do partido em Camaçari, realizado a exatos um ano sem que o governo da Bahia tenha adotado qualquer iniciativa para punir os responsáveis que chegaram a ser identificados pelas vítimas.
”Estamos lembrando que no último domingo fez um ano do atentado à sede do PTN de Camaçari, que foi totalmente destruída e até hoje o inquérito policial sequer foi encerrado e encaminhado à Justiça, apesar dos líderes da agressão terem sido identificados”.
”Esse é o republicanismo do governo Wagner. Só porque a ação envolve um ex-auxiliar do governador e gente muito próxima do prefeito petista de Camaçari, o inquérito não anda. Isso é que é exemplo de democracia, onde o governo quer, literalmente, acabar com os opositores na porrada”.
”Os aliados tem direito a tudo, mas os adversários são tratados com agressões, xingamentos e todo o tipo de provocação”, protestou Bacelar.
O deputado lembrou que em 25 de abruil do ano passado, cerca de 50 homens ligados ao prefeito de Camaçari, Luis Caetano, invadiram a sede do Partido Trabalhista Nacional da cidade, onde estava ocorrendo a reunião para fundação e eleição de diretores do Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias e Empresas de Montagem e Manutenção Industrial de Camaçari Região Metropolitana (Sindtimm).
O local foi totalmente destruído. Na sede, situada na Rua Castro Alves, Centro de Camaçari, estavam integrantes do novo sindicato que realizavam a apuração dos votos do pleito e funcionários do PTN. Todos saíram feridos e alguns chegaram a ser internados no Hospital Santa Helena, Semed e Hospital Geral de Camaçari.
O deputado lembra que o atentado ocorreu momentos depois da saída dele e do presidente do diretório municipal do partido, Maurício Bacelar.
”Imediatamente após a selvageria na sede do PTN, prestamos queixa da invasão na delegacia de Camaçari e fomos acompanhar as vítimas no Hospital Geral de Camaçari”.
”Em seguida, denunciei o crime na Assembléia Legislativa e dei conhecimento do caso às secretarias estaduais de Diretos Humanos, Justiça e Cidadania e a de Segurança Pública exigindo a apuração imediata do crime e a punição dos responsáveis”.
”Um anos após a depredação da sede do PTN o Estado não fez absolutamente nada. É assim que age esse governo que só é democrático, transparente e republicano da boca pra fora”, concluiu Bacelar, reafirmando que irpá cobrar a punição dos responsável na Assembléia Legislativa.
O Sindtimm tem base territorial nos municípios de Simões Filho, Candeias, Maragogipe, Madre de Deus, Salvador, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Alagoinhas, Santo Amaro, Camaçari, Dias D’Ávila, Lauro de Freitas, Mata de São João, Entre Rios, Catu, Cardeal da Silva, Pojuca, Araçás e Esplanada e realizaria, na época, a eleição da primeira diretoria e a aprovação do Estatuto da entidade, seguida da posse da primeira diretoria e do Conselho Fiscal.
Assessoria do Deputado Bacelar