Cerca de 200 toneladas de lixo são produzidas diariamente em Vitória da Conquista. Para garantir uma cidade mais limpa, com mais qualidade de vida para seus moradores e preservar o meio ambiente, a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Serviços Públicos, realiza regularmente a coleta desses resíduos. “Toda a cidade é atendida, a coleta é sempre feita nos dias previstos e não há interrupção. É um serviço bom, que apresenta excelentes resultados”, avalia o secretário de Serviços Públicos, Miguel Felício.

Sob a coordenação da Administração Municipal, uma empresa terceirizada desenvolve a atividade utilizando nove caminhões compactadores. Com o objetivo de organizar a coleta e garantir que todas as localidades sejam beneficiadas, a cidade é dividida em dezoito setores, sendo, cada um deles, subdividido em bairros. Nos bairros distantes do centro comercial, a coleta é feita durante o dia, a partir das 7h; nas áreas centrais, por conta da intensa movimentação do trânsito durante o período diurno, o serviço é realizado a noite, com início às 19h. Cada bairro é atendido três vezes por semana em dias alternados- as terças, quintas e sábados ou segundas, quartas e sextas. O Centro é a única exceção, por receber o serviço de coleta todos os dias, de segunda a sábado, e contar também com equipes de garis que trabalham das 6h às 0h, na limpeza da área.

Em bairros de difícil acesso, com ruas íngremes ou terreno muito acidentado, a coleta do lixo é feita através de carroças. No total, são 55 carroceiros atuando de segunda a sábado. Existem apenas três feriados em que não há coleta de lixo no Município: na sexta-feira santa, no Natal e no dia 1º de janeiro. “Eventualmente, caso haja algum problema em alguma rua, a população pode procurar a Secretaria de Serviços Públicos para que a gente resolva imediatamente”, avisa Miguel Felício.

Abrangência– Na sede dos principais distritos da zona rural, a Prefeitura também realiza a coleta dos resíduos domésticos, de acordo com uma programação específica. O aperfeiçoamento do serviço nessas áreas também é uma prioridade da Administração Municipal.  Caçambas são utilizadas para coletar o lixo nas regiões de Itaipú, José Gonçalves, São Sebastião, Estiva, Choça, Iguá, Pé de Galinha, Caiçara, Itapirema, Vereda, Pedra Branca, Baixão, Inhobim, Lagoa de Zé de Luiz, Baixão II, Capinal, Marçal e Limeira. Já nos distritos de Dantilândia, Abelhas, Cercadinho, Bate Pé, Batuque e Veredinha o serviço é feito por carroças.

Colaboração – Para que a coleta seja realizada com êxito, a colaboração da comunidade é essencial.  Como previsto na legislação do Município, as pessoas devem colocar o lixo na porta de suas casas, apenas nos dias de coleta e próximo do horário estabelecido pela Prefeitura para realização do serviço. A programação não é alterada há muitos anos, e, portanto, já é conhecida pela grande maioria da população. Entretanto, nem todos fazem a sua parte.

“Algumas vezes, a gente flagra pessoas colocando o lixo em horários inadequados, que não estão próximos da coleta, gerando problemas para a própria população. Isso ocorre principalmente no Centro, em avenidas como a Crescêncio Silveira, onde o lixo é depositado na rua aos domingos ou no sábado depois que o já caminhão passou”, alerta o gerente de Limpeza Pública, José Mauro Ferraz Meira. Segundo ele, essa prática provoca o aparecimento de moscas, muriçocas, ratos, baratos e urubus, deixando as ruas sujas. O secretário de Serviços Públicos destaca que “é muito importante que a população fique atenta, colabore e participe para contribuir com uma cidade mais limpa”, afirma Felício.

Todo o lixo recolhido é encaminhado para o aterro sanitário da cidade, um dos mais modernos do país, e recebe o tratamento adequado. Apenas o lixo hospitalar não é coletado pela Prefeitura Municipal. Conforme previsto em resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente/Conama e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Anvisa,  cada um dos estabelecimentos da área de saúde é responsável pela coleta e destinação dos resíduos que produzem e para isso contratam empresas especializadas.

Fotos: Emanuel Nem Moraes 

SECOM/PMVC

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