Acusado pelo Ministério Público de ser o mandante do assassinato dos sindicalistas da APLB, Edésio Lima, o “Monstro de Euclides da Cunha”, vai continuar preso

SALVADOR/PORTO SEGURO – Por 3 votos a 1, o Tribunal de Justiça da Bahia negou, pela segunda vez, o pedido de habeas corpus em favor do ex-homem forte do Governo Abade, Edésio Lima, o “Monstro de Euclides da Cunha”, acusado de mandar os professores da APLB Álvaro Henrique e Elisney Pereira, durante a greve da categoria ocorrida em setembro do ano passado.

Edésio, que já teve um pedido de habeas corpus negado pelo TJ, no dia 9 de março, está preso na carceragem da Polinter (Polícia Interestadual), em Salvador, apesar do juiz da Vara Crime de Porto Seguro, Roberto da Costa Freitas Júnior, já ter determinado, no dia 23 de março, sua transferência para a cadeia pública local.

De acordo com informações obtidas pelo “Bahia Dia Dia”, familiares do ex-secretário de Abade e homem de confiança de Lídice da Mata estariam inconformados com a situação do parente, que não estaria, segundo eles, recebendo a “ajuda necessária” do prefeito e da deputada.

O MP também acusa Edésio pelas mortes do seu motorista, o famigerado Pequeno, e do traficante e pistoleiro, conhecido como Rodrigo Terceiro. A motivação desses crimes seria queima de arquivo, pois as duas vítimas teriam participado da execução dos sindicalistas da APLB.

Bahia Dia Dia
Compartilhe