Menos de cinco meses depois de surpreender o mercado e formar o maior grupo varejista de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e móveis do País, as famílias Klein e a Diniz, fundadoras de Casas Bahia e Pão de Açúcar respectivamente, estão discutindo o contrato que formalizou a união.
A informação foi divulgada no portal da revista “Exame”. Anunciada no dia 4 de dezembro, a negociação transformou o Grupo Pão de Açúcar na quinta maior empresa do país, com faturamento de R$ 40 bilhões.
Sentindo-se prejudicada na fusão, os Klein contrataram consultorias de investimento para reverter o que considera um contrato mais favorável ao Pão de Açúcar, segundo a revista. Como são minoritários, sentem que os ativos da empresa foram subavaliados.

O Pão de Açúcar entrou com a então recém adquirida Ponto Frio, avaliada em R$ 1,23 bilhão, e com a rede Extra Eletro, avaliada em R$ 120 milhões, para controlar 51% da nova empresa.

Já as Casas Bahia entraram com passivos e ativos operacionais, 25% da fábrica de móveis Bartira, além de uma dívida líquida de R$ 950 milhões. E avaliada em R$ 1,29 bilhão, controla 49% da nova empresa.

A família Klein alega que dada a desvantagem na negociação teria dificultado a venda de suas ações em uma oferta pública.

Band Jornalismo

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