Apesar de ser o segundo Estado com o maior volume de recursos disponibilizados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Bahia é o quarto pior em andamento das obras de infraestrutura. Passados três anos de existência do programa, apenas 38% do dinheiro disponibilizado pelo governo federal foram de fato investidos. A média nacional é de 48%, dez pontos percentuais acima.

O levantamento foi feito por A TARDE no Siafi, sistema que registra os movimentos financeiros da União, e considera apenas os recursos do governo central e exclui os investimentos de estatais e empresas privadas. O governo federal já disponibilizou R$ 94,3 bilhões para obras de infraestrutura em todo o País. Destes, R$ 39,8 bilhões, ou 48%, já foram pagos, o que significa obra pronta ou em andamento.

A Bahia teve R$ 4,97 bilhões reservados, o segundo maior montante entre os estados, atrás apenas de Minas Gerais (R$ 5,9 bilhões). No entanto, somente R$ 1,91 bilhão foram efetivamente usados, ou 38%. Somente Espírito Santo (34%), Rondônia (28%) e o lanterna Amazonas (27%) estão em situação pior que a da Bahia.

A TARDE visitou estradas que já deveriam estar em obras, no interior da Bahia, mas que, apesar de orçamento já autorizado, ainda não sofreram qualquer intervenção (veja página seguinte).

A Casa Civil do Estado considera os dados do Siafi incompletos e trabalha com o montante de R$ 43 bilhões de investimento do PAC até 2010. Valor que considera todos os investimentos de empresas estatais e privadas, além de contrapartidas de Estado e municípios.

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A Tarde

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