Uma nova tecnologia começa a ser usada na segunda-feira (29) para garantir que somente quem tem direito seja atendido através do Planserv. Trata-se do uso da impressão digital dos beneficiários, que passa a ser conferida nas clínicas, hospitais e laboratórios credenciados.

O primeiro prestador de serviço a adotar a chamada identificação biométrica é a Clínica Delfin, no bairro do Itaigara. O local foi escolhido pelo Planserv para servir de experiência piloto na implantação do projeto de identificação por impressão digital, que será adotado em toda a rede até o segundo semestre deste ano.

O processo de aferição é simples e rápido. Antes de realizar o procedimento médico, o beneficiário apresentará a carteira do Planserv junto com um documento de identidade. Em seguida, terá que colocar um dedo – pode ser o indicador ou o polegar – sobre um leitor ótico, que fará a leitura da impressão digital e confirmará a identidade do beneficiário.

O equipamento é um pouco maior do que uma caixa de fósforos e fica ligado a um computador conectado à internet. Assim que ele faz a leitura da impressão digital, envia a informação para o Planserv, que imediatamente confirma a identidade do beneficiário, liberando o atendimento.

“Esse mecanismo de controle é fundamental para combatermos uma prática que tem causado prejuízos tanto à instituição quanto aos nossos beneficiários, que é o uso de nossa rede de atendimento por quem não contribui com o Planserv e, portanto, não tem direito ao benefício”, explicou a coordenadora da Assistência à Saúde do Servidor, Sônia Carvalho.

Tentativas de fraude

Foram detectadas através de trabalho de auditoria tentativas de acesso à rede de atendimento por pessoas que não são beneficiárias do Planserv, mas que portavam uma carteira falsa ou de outra pessoa. Além de crime previsto em lei e passível de pena, o fato pode resultar em sanções por parte do plano de saúde ao dono do documento utilizado.

Com a biometria, casos como esse não poderão mais se repetir, evitando que o plano pague por procedimentos feitos para quem não contribui para sua manutenção. Isso evitará gastos desnecessários e permitirá que os gestores possam investir na ampliação da rede de atendimento e na cobertura de novas especialidades e novas modalidades de tratamento.

Tribuna da Bahia

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