SRI LANKA (40º) – Cerca de 7.600 candidatos estão concorrendo as eleições parlamentares, marcadas para 8 de abril. No entanto, ainda existem dúvidas sobre a legitimidade da vitória eleitoral do presidente Mahinda Rajapaksa. Além disso, enquanto os partidos da oposição estão divididos, o partido do presidente tenta mudar as regras da eleição, ostensivamente para garantir a “governabilidade”. Isso provocou confusão entre o eleitorado e desapontou muitas pessoas. Na semana passada, o Christian Solidarity Movement (Movimento solidário cristão, CSM), organizou uma reunião no salão de conferências do Centro de Sociedade e Religião para discutir a situação política e a grande responsabilidade dos cristãos acompanharem o processo de perto.

O CSM quer que os cristãos ponderem como podem conciliar seu voto com sua fé e com os ensinos de Jesus. Para isso, eles devem compreender a situação política e social do país. O Sri Lanka está em um ponto decisivo na história; o que acontecer agora terá repercussão em sua vida política e na constituição.

“Essas eleições são cruciais para o Sri Lanka. Nós, da CSM, queremos lutar contra a estrutura injusta de nossa sociedade. Queremos que nossos irmãos e irmãs vivam uma vida de dignidade. Esse é um direito de todos, jovens ou velhos. Nossa luta é através da oração. Através de ouvir aqueles que choram. Nós conhecemos o sofrimento deles.”

Mahinda Namal, ativista de direitos humanos, concorda que a fé pode levar a um compromisso em favor dos direitos humanos. “A coalizão atual e a oposição não estão fazendo nada para ajudar os pobres e oprimidos. Ninguém está cuidando dos principais problemas do Sri Lanka, como a divisão étnica, a justiça econômica, descentralização e a crise na democracia. De uma eleição a outra, não vemos nenhuma ação concreta para garantir a liberdade e a igualdade para os pobres.”
Portas Abertas

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