Na última segunda-feira (8) jornalista cubano Guilllermo Fariñas – em greve de fome e sede há 14 dias pela libertação de 23 presos políticos -rechaçou a ideia de se refugiar na Espanha. Após receber a visita de um diplomata do país europeu, que o informou sobre a autorização do governo para a viagem, Fariñas afirmou que só deixaria a ilha caso lhe fosse negado atendimento nos hospitais de Cuba.

Por meio de artigo publicado pelo jornal oficial Granma, o governo cubano alegou que existe uma campanha da imprensa “orquestrada pelo inimigo para desprestigiar a revolução”. Ao ressaltar que não alimentará Fariñas à força, o jornal reforçou que não aceitará “chantagens” em troca da libertação de presos.

Da sua casa, na cidade de Santa Clara, Fariñas diz em entrevistas estar “disposto a morrer” caso o governo não liberte presos políticos. O dissidente ainda enfatiza que não cederá às pressões e levará sua greve de fome “até o fim”. A informação é do jornal El País. 

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