A Polícia Civil já tem um suspeito de matar a bancária Ananda Lima Barreto Assunção, 30 anos, encontrada morta terça-feira, próximo às dunas de Ipitanga. A informação foi passada pela delegada Emília Blanco, chefe de gabinete do delegado chefe Joselito Bispo. Até a noite de quinta-feira (4), a delegada Andréa Barbosa Ribeiro, da Delegacia de Homicídios, colheu depoimento de oito funcionários da agência da Caixa Econômica Federal (CEF) de Lauro de Freitas, onde Ananda trabalhava.

A delegada, três agentes e um escrivão chegaram à agência por volta das 9h30, onde começaram o interrogatório pelos funcionários do setor de tesouraria, onde a vítima era lotada. Segundo uma fonte da CEF, um funcionário foi demitido na sexta-feira passada (26/02) , após ter sido denunciado por Ananda à direção da CEF. A bancária descobriu recentemente que o colega havia desviado R$ 40 mil. Ela tornou público o fato e o processo administrativo instaurado pelo banco foi concluído na sexta, ocasião da demissão.

Na segunda-feira, Ananda deixou o trabalho mais cedo para cuidar do filho de 1 ano e 8 meses, que estava com febre. Como por volta das 19h ela ainda não havia chegado em casa, parentes comunicaram o desaparecimento à polícia, que, a princípio, passou a investigar o caso como sequestro.

No dia seguinte, o corpo de Ananda foi encontrado. Vestida, ela estava a poucos metros do Fiat Palio de propriedade do marido, o capitão da Polícia Militar Roberto de Melo Assunção, que trabalha como ajudante de ordens do governador Jaques Wagner. No veículo foram encontrados os pertences da vítima, tais como cartões de crédito e o celular.

O corpo de Ananda foi enterrado na quarta-feira (3), mesmo dia em que a família divulgou a certidão de óbito com a causa da morte: asfixia por ação mecânica. Ao contrário do publicado, a Defensoria Pública divulgou nota informando que não acompanha a investigação.

Correio

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