Empresas de ônibus e trabalhadores seguem sem nenhum acordo. Trabalhadores da Serrana e da Vitória não aceitaram as propostas e durante a terceira rodada de negociações, os representantes da classe patronal se retiraram da mesa. O encontro foi no Ministério do Trabalho e Emprego. Carlos Fernandes disse que não houve avanço nenhum. Um mediador do Ministério do Trabalho tentou colocar um fim no impasse, mas não houve acordo. A greve está mantida e hoje, quinta-feira, (27) há menos ônibus rodando do que ontem. Os motoristas reivindicam aumento de salário de R$ 932 para R$ 1000,50. Os donos das empresas oferecem R$ 1000. Os cobradores que recebem R$ 510 querem um salário de R$ 600, mas os empresários oferecem R$ 545. Há um impasse desagradável que pode gerar conseqüências imprevisíveis, embora nem tanto inesperadas. Motoristas e cobradores afirmam que seus salários são muito baixos, uma miséria, difícil de sobreviver. E olha que dirigir em Vitória da Conquista não é fácil, por conta da falta de infraestrutura nas ruas e ação dos bandidos transbordando a cada dia. Os donos das empresas dizem que não tem como atender as reivindicações. Quem mais sofre é o usuário, não tenha dúvida.

 

Mais de dois mil funcionários saíram às ruas (foto João Melo)

Amanhã, sexta-feira, os servidores municipais vão cruzar os braços. A categoria reivindica 15% de reajuste salarial. Segundo José Marcos, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, a administração municipal vem ignorando totalmente o funcionalismo. A Polícia Civil está em greve; os funcionários do Poder Judiciário também; A superintendência Regional do Trabalho não trabalha há quase um mês; os rodoviários urbanos estão parados e agora, chegou à vez dos servidores do município. Do Conquista News

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