:: ‘vaticano’
Alemanha intercepta cocaína endereçada ao Vaticano
por Agência Estado
Morte de bispo não deve prejudicar diálogo com o Islã, diz papa
O papa Bento 16 disse nesta sexta-feira que não se deve permitir que o brutal assassinato de um importante bispo católico na Turquia prejudique o diálogo com o Islã ou manche a imagem da Turquia e de seu povo. |
Banco do Vaticano é acusado de lavagem de dinheiro
O Instituto para as Obras Religiosas (IOR), conhecido popularmente como o Banco do Vaticano, está sendo investigado pela justiça italiana por uma suposta lavagem de dinheiro ilegal, informa nesta terça-feira o jornal La Repubblica.
IOR, que administra as contas de diversas ordens religiosas, assim como de associações católicas, é uma instituição da Igreja Católica que se beneficia da extraterritorialidade, já que se encontra na Cidade do Vaticano e não se rege pelas normas financeiras vigentes na Itália.
O Instituto esteve envolvido em um escândalo político-financeiro nos anos 80, pela quebra, em 1982, do Banco Ambrosiano (do qual o Vaticano era um acionista importante) devido ao peso de uma dívida de 3,5 bilhões de dólares e um rombo fiscal de 1,4 bilhão de dólares.
:: LEIA MAIS »
Padres pedófilos vão se danar no inferno, diz Vaticano
Considerado um símbolo da moralidade da Igreja, o maltês Scicluna tem se destacado no combate aos escândalos de abuso sexual clerical.
O reverendo está à frente de um serviço de orações nascido do desejo de alguns seminaristas de Roma, que queriam dedicar um dia de rezas às vítimas de abuso sexual.
A medida também ajudaria o Vaticano a cicatrizar suas feridas com a decisão de ocultar seguidos casos semelhantes aos que vieram à tona nos últimos meses. :: LEIA MAIS »
Igreja revela pela 1ª vez número de processos por pedofilia na Itália
A Igreja Católica divulgou nesta quarta-feira pela primeira vez o número de processos por pedofilia contra membros do clero na Itália movidos pela Justiça do Vaticano nos últimos dez anos.
“Em termos gerais e verdadeiros, podemos dizer que uma centena de casos foram registrados em processos canônicos nos últimos dez anos”, informou o secretário-geral da Conferência Episcopal Italiana, monsenhor Mariano Crociata.
Embora tenha fornecido o número de processos, Crociata não disse quantos religiosos foram condenados, nem se eles foram expulsos da Igreja ou entregues às autoridades civis.
Há meses a imprensa vem divulgando casos de sacerdotes católicos acusados de cometer abusos sexuais contra menores de idade em institutos de educação e em seminários católicos em diversos países.
:: LEIA MAIS »
Vaticano recusa apelo final contra fechamento de paróquias em Boston
O Vaticano recusou os apelos finais de dez paróquias fechadas pela Arquidiocese de Boston, nos EUA, em meio ao escândalo de abusos sexuais envolvendo membros da Igreja, informou nesta segunda-feira Peter Borre, vice-líder do Council of Parishes, um grupo que apoia paróquias que foram fechadas.
Um especialista em lei canônica do grupo disse a Borre hoje que as apelações foram negadas em 7 de maio pela mais alta autoridade do assunto no Vaticano.
A arquidiocese de Boston anunciou o fechamento e agrupamento de 66 paróquias nos últimos anos, citando queda de frequência, falta de padres e problemas financeiros, mas negou que a decisão estivesse ligada a escândalos de abuso sexual. O número de paróquias passou de 357 para 291.
O anúncio veio à tona um ano após a arquidiocese de Boston ter de bancar mais de 500 indenizações ao custo de US$ 85 milhões (R$ 154 milhões).
:: LEIA MAIS »
Padres pedófilos de Arapiraca são indiciados por exploração sexual
Os três padres suspeitos de terem cometido exploração sexual contra adolescentes em Arapiraca (AL) foram indiciados pela Polícia Civil de Maceió nesta terça-feira (27). Um dos religiosos cumpre prisão preventiva em regime domiciliar desde o dia 20 de abril, em Arapiraca, após prestar depoimento na CPI da Pedofilia. O relatório da investigação ainda indiciou um dos padres pelos crimes de ameaça e importunação ofensiva ao pudor, de acordo com a Lei de Contravenções Penais.
Segundo a delegada Bárbara Arrais, uma das responsáveis pelo inquérito policial, o crime mais grave cometido pelos padres foi o de exploração sexual. “Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, a pena para o crime pode variar de 4 a 10 anos. Essa, sem dúvida alguma, é a mais grave de todas as acusações contra eles que coletamos no inquérito.” :: LEIA MAIS »
Mais de 80 mil católicos podem deixar igreja da Áustria após escândalos
Os escândalos de abuso sexual contra crianças por parte de membros do clero na Áustria poderão fazer com que até 80 mil fieis do país europeu deixem a Igreja Católica neste ano, segundo informou o jornal “Die Presse”.
Entre janeiro e março de 2010, mais de 30 mil pessoas se retiraram da instituição religiosa. No mesmo período de 2009, o número chegara a 21 mil austríacos. No total, a quantidade de abandonos foi de 53.216 no ano passado.
A publicação citou dados das dioceses locais e calculou que o recorde de desistências incluirá perdas econômicas de até sete milhões de euros nas taxas pagas pelos fieis — entre 0,1% e 1,1% dos rendimentos tributáveis. Os prejuízos podem chegar a 350 milhões de euros anuais.
Com uma população de 8,4 milhões de pessoas, estima-se que 70% dos austríacos sejam católicos, o que corresponde a pouco menos de seis milhões de habitantes.
Nas últimas semanas, o arcebispo de Viena, cardeal Christoph Schönborn, considerado bastante próximo ao papa Bento 16, condenou os casos de pedofilia surgidos na igreja do país e prometeu ir a fundo nas investigações.
:: LEIA MAIS »
Associação de teólogos cristãos pede renúncia de Bento 16
A Associação de Teólogos João 23 pediu nesta quarta-feira (21), em um manifesto, a renúncia de Bento 16. Segundo o jornal espanhol El País, eles consideram que o papa não tem a idade nem a mentalidade para lidar com os desafios que a Igreja Católica enfrenta.
“Nos parece que o pontificado de Bento 16 está esgotado e que o papa não tem a idade nem a mentalidade para responder adequadamente aos graves e urgentes problemas que a Igreja Católica possui atualmente”, diz o manifesto do grupo, divulgado pelo jornal.
Em artigo, teólogo alemão pede para bispos desobedecerem papa
O teólogo alemão Hans Kueng pediu aos bispos que desobedeçam ao papa Bento XVI e lutem por reformas na Igreja Católica, segundo um artigo publicado em jornais nesta quinta-feira, 15. Ex-colega e amigo do papa, Kueng afirmou que a Igreja está envolvida em sua pior crise desde a Reforma Protestante, em razão das revelações recentes sobre abusos sexuais de sacerdotes e pela consequente perda de confiança.
Aos 82 anos e veterano do Segundo Concílio Vaticano, Kueng escreveu, em um artigo no jornal Sueddeutsche Zeitung, que os bispos devem promover um novo encontro para reformar a instituição religiosa. Os bispos, considerou ele, podem legitimamente pressionar as autoridades católicas, caso o papa bloqueie suas ações. Eles não devem ser “atores sem voz nem direitos”, afirmou. O texto também foi publicado nos jornais The New York Times e La Repubblica.
:: LEIA MAIS »
Igreja transferiu suspeito de abuso sexual ao Brasil
Levantamento da Associated Press em 21 países mapeou 30 casos de padres suspeitos de abusos sexuais que foram transferidos para outras nações. Dois deles se relacionam com o Brasil, informa reportagem de Gabriela Manzini, publicada nesta sexta-feira pela Folha .
O primeiro é o do padre xaveriano Mario Pezzotti, acusado pelo americano Joseph Callander de abuso e de estupro, em 1993. Os crimes, dizia Callander, tinham ocorrido em 1959, quando estudou em um extinto colégio xaveriano do Estado americano de Massachusetts. O caso acabou num acordo indenizatório de US$ 175 mil. Na época, num bilhete, o padre disse que achara “a cura” no Brasil.
Mario Pezzotti saiu dos EUA para trabalhar com índios no Pará. Na Amazônia, as críticas ao clérigo geraram surpresa.
Outro caso é o do padre jesuíta Clodoveo Piazza, premiado por seu trabalho na Organização de Auxílio Fraterno, que mantém abrigos em Salvador. Italiano naturalizado brasileiro, ele chegou a ser secretário estadual de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, antes de ser alvo de denúncias de abuso e exploração sexual. :: LEIA MAIS »
Vaticano absolve os Beatles de “blasfêmia” e “satanismo”
A Igreja Católica ofereceu seu perdão à blasfêmia e aos excessos dos anos de sexo, drogas e rock and roll protagonizados pela banda que um dia afirmou que o cristianismo iria acabar e se autointitulou “mais popular do que Jesus Cristo”: os Beatles.
Em um artigo intitulado Sete Anos que Abalaram a Música, o jornal do Vaticano L’Osservatore Romano chamou o grupo de “joia preciosa”.
O texto lembra que, segundo alguns comentaristas, os Beatles divulgavam mensagens misteriosas, tidas por alguns até como “satânicas”.
“É verdade que eles tomaram drogas, viveram uma vida de excessos por causa do seu sucesso, e até disseram que eram mais famosos do que Jesus”.
:: LEIA MAIS »
Vaticano absolve os Beatles de “blasfêmia” e “satanismo”
Em um artigo intitulado Sete Anos que Abalaram a Música, o jornal do Vaticano L’Osservatore Romano chamou o grupo de “joia preciosa”. |
Escândalo: Carta de 1985 mostra que Bento 16 resistiu a afastar padre pedófilo, diz agência
A agência Associated Press afirmou nesta sexta-feira ter obtido uma carta de 1985, assinada pelo hoje papa Bento 16, na qual ele resiste a um pedido de afastamento do padre americano Stephen Kiesle, envolvido em um escândalo de pedofilia.
Segundo a AP, o Vaticano confirmou que a assinatura é de Bento 16, que na época era o cardeal Joseph Ratzinger. Mas o porta-voz Federico Lombardi disse que o Vaticano “não acredita ser necessário responder sobre todos os documentos tirados de contexto referentes à situações legais”.
A carta, escrita em latim, é parte de uma série de correspondências entre o Vaticano e a diocese de Oakland, que pediu a exoneração de Kiesle em 1981 – o que só ocorreu em 1987.
A AP afirmou que o padre Stephen Kiesle foi condenado à três anos de liberdade condicional em 1978, pelo abuso de dois meninos em São Francisco. Ratzinger assumiu a Congregação de Doutrina da Fé, que lida com casos de abuso sexual, em 1981. :: LEIA MAIS »
“O Papa escondeu meu caso”, diz vítima de abuso sexual

Fesselmann disse que, aos 38 anos, a dificuldade para dormir o fez procurar ajuda psicológica. Alertado pelo médico que seus problemas vinham de um trauma sofrido na infância, ele resgatou da memória o abuso sexual sofrido aos 11 anos. O autor do crime, segundo ele, é o padre Peter Hullermann, afastado da diocese de Essen na época dos abusos e enviado a Munique.
Fesselmann está entre as quatro pessoas que já denunciaram o antigo sacerdote por abusos no fim da década de 1970. Na época, após as denúncias, o sacerdote foi encaminhado para tratamento psicológico. Joseph Ratzibger, arcebispo de Munique na época, aceitou a transferência de Hullermann, mas pouco depois ele voltou ao trabalho em outra paróquia.
Vaticano defende decisão de não destituir padre acusado de abuso
O The New York Times divulgou na quinta-feira que o Vaticano não destituiu Lawrence Murphy de suas funções sacerdotais no final dos anos 1990, apesar de ter recebido avisos claros dos bispos dele de que seu caso era grave e poderia causar constrangimentos à Igreja.
O relato foi divulgado em meio a crescentes acusações sobre abusos sexuais cometidos por religiosos na Europa e pressões sobre bispos, principalmente na Irlanda, para renunciarem por não terem denunciado os casos às autoridades civis. :: LEIA MAIS »
Conheça os escândalos mais recentes na Igreja em vários países
A denúncia de mais um caso de abuso sexual de menores por padres da Igreja Católica – desta vez nos Estados Unidos – contribuiu para aumentar a pressão sobre o papa Bento 16.
Aqui, um resumo dos escândalos mais recentes em vários países.
ESTADOS UNIDOS
Na quinta-feira, o jornal The New York Times trouxe a notícia de que, em 1996, o cardeal Joseph Ratzinger, que veio a se tornar o papa Bento 16 em 2005, não respondeu a cartas vindas de clérigos americanos acusando um padre do Estado do Winsconsin de abusar sexualmente de menores.
O padre Lawrence Murphy, que morreu em 1998, é suspeito de ter abusado de até 200 meninos em uma escola para surdos entre 1950 e 1974. :: LEIA MAIS »