Gilmar Mendes e Sergio Moro
Gilmar Mendes e Sergio Moro

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a se envolver em controvérsia nesta quarta-feira (11). Durante a sessão do STF que analisava o pedido de habeas corpus do ex-ministro Antonio Palocci, preso desde setembro de 2016 na Lava Jato, Mendes criticou o Ministério Público Federal (MPF) e os juízes federais Sergio Moro e Marcelo Bretas.

Segundo o ministro, existe “arbítrio” por parte de Moro e Bretas, e reclamou das prisões preventivas determinadas pelo magistrado do Paraná.

“Nós transformamos as prisões provisórias do doutor Moro em prisões definitivas. Esse é o resultado nesses casos… As prisões provisórias, as prisões cautelares, elas ganham caráter de definitividade. Por que se trata de decisões bem elaboradas? Esse sujeito fala com Deus? Do que nós estamos falando? Ou nós estamos fazendo populismo judicial?”, disparou o ministro durante a sessão.

O habeas corpus foi negado por 6 votos a 5, mas volta à pauta do STF nesta quinta-feira para a análise sobre a possibilidade de derrubarem a prisão “de ofício”, isto é, por iniciativa da própria Corte.

Não foi a primeira vez que Gilmar ataca as decisões de Moro, mas chama a atenção o fato de ele mencionar a religiosidade do juiz. O argumento ecoa o que disse o ex-presidente Lula em uma das gravações telefônicas interceptadas durante as investigações da Lava-Jato.

Sem citar nomes, o petista atacou servidores públicos por serem evangélicos. “Esses meninos da Polícia Federal e esses meninos do Ministério Público se sentem enviados de Deus”, disparou Lula. Com informações das agências

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