No mês em que se celebra mundialmente as conquistas das mulheres, a Fundação de Saúde de Vitória da Conquista anuncia a ampliação da licença-maternidade de 120 para 180 dias, possibilitando às servidoras estenderem a amamentação exclusiva e ficarem ainda mais tempo com o bebê. A medida começa a valar a partir de abril.

Segundo o diretor-geral da Fundação, Felipe Bittencourt, essa é uma forma de reconhecimento e de respeito a essa imensa força de trabalho feminina. O diretor também destaca que o hospital Esaú Matos, que tem o título de Hospital Amigo da Criança por promover, proteger e apoiar o aleitamento materno, deve dar o exemplo e reafirmar seu compromisso. “Já que somos uma referência no aleitamento materno e no parto, seguindo esses preceitos já discutidos pelo SUS e dessa importância da presença da mãe nestes seis primeiros meses, nós decidimos ampliar a licença-maternidade para que nossa servidoras possam cuidar de suas crianças”.

Para o diretor, o impacto financeiro causado pela medida será um investimento: “Os bebês poderão ter o leite materno como alimentação exclusiva, sendo mais saudáveis e diminuindo até os serviços prestados na pediatria. Além disso, suas mães voltarão com mais satisfação e tranquilidade ao trabalho”.

Com oito meses de gestação, a gerente de Recursos Humanos, Emanuele Almeida, 33, deve ser a primeira a usurfruir dos seis meses de licença. O seu primeiro filho, hoje com 14 anos, recebeu uma atenção integral até um ano de idade, pois  Emanuele só começou a trabalhar depois dessa fase. A mamãe confessou que já estava apreensiva em deixar sua filha com quatro meses e retornar ao trabalho. “A ampliação foi acertada pois o aleitamento materno é muito importante para o recém-nascido. Até os seis meses é o único alimento que o bebê deve ter”.  comentou.

Segundo a gerente de RH, outras três servidoras estão grávidas. “Eu vou ser a primeira pois está prevista pra eu ganhar no início de abril e tem outra para o final do mês. A ampliação vai ser muito importante para essas servidoras e para aquelas que pretendem engravidar”, disse Emanuele que trabalha há dois anos na Fundação. SECOM/PMVC

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