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Em entrevista ao programa Brasil Notícias da Rádio Brasil FM, desta quinta-feira (03), o Secretário de Educação do Municipio, Coriolando Moraes Neto, rebateu os resultados de uma pesquisa apresentada pela revista Veja, publicada pela editora Abril, revelando que Conquista teria a pior educação básica do país.

Segundo o secretário, “a revista apresentou um resultado de uma avaliação feita há dois anos e meio como se fosse real” além de não esclarecer a forma como foram aplicadas as provas avaliativas. No Colégio Dom Climério, por exemplo, as provas que deveriam ser aplicadas para os alunos no 9º ano do ensino fundamental foram para os alunos do 5º ano.

Sabemos que o Secretário tenta minimizar os efeitos devastadores da publicação da revista, uma vez que a educação no municipio não é das melhores. Mas, não há justificativas para que a revista publique uma pesquisa com prazo de validade vencida.

Sendo confirmadas as jutificativas do Secretário de Educação de Vitória da Conquista, só resta a comunidade conquistense uma pergunta: “Para onde vai a Editora Abril?”

Essa é uma pergunta do jornalista Luciano Martins publicada no Observatório da Imprensa, um site de referência aos profissionais da mídia no Brasil. Na oportunidade, o jornalista expõe a decadência da Editora Abril e seus descaminhos.

Hoje quem administra o grupo responsável pela Veja é um banqueiro, o qual tem objetivos de gerar riquezas para família que controla a editora.

“Volta, então, a pergunta…” “…o que o banqueiro Fábio Barbosa foi fazer na Editora Abril?…”

“Ele já declarou aos editores que nada sabe do negócio de revistas…” “…ele virou presidente do grupo para salvar o capital da família Civita.”

“Bobagem: para fazer seu serviço, ele não precisa saber o que é uma boa pauta. Ele vai fazer o que é sua especialidade: obter o máximo de resultado financeiro no que resta de vida a alguns produtos, preparar a abertura de capital do outro negócio – o de educação – e observar a lona do circo de revistas murchar.”

“Do conjunto de bravos e esforçados editores não saem ideias inovadoras capazes de criar novos títulos, simplesmente porque a empresa matou, ao longo dos últimos anos, a cultura de inovação.”

“A homogeneidade das redações desestimula a competição criativa, acomoda os profissionais, gera vícios na produção dos textos e no desenho das páginas, como pode observar qualquer leitor atento de revistas.”

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