Por Gabriel Morais
Uma coisa que muitos desconhecem ou talvez não prestem atenção ou talvez não saibam. Conquista é rota aérea internacional. Sabe aqueles aviões que sobrevoam a nossa cidade tão alto e que só os percebemos vez ou outra quando olhamos para o céu? Pois é. As maiorias daqueles aviões são de empresas aéreas internacionais, como a francesa Air France, a espanhola Ibéria e a Swiss International Air Lines dentre outras, além das companhias brasileiras como a Gol e a Tam, por exemplo.
Basta vocês olharem as fotos de radar, como por exemplo esta acima que ilustra o artigo.
Todos os dias partem rumo a Europa vários vôos do Brasil. Destes, metade saem de São Paulo e Rio de Janeiro. E quase todos têm Vitória da Conquista como principal rota. Más por quê? A resposta é fácil. Trata-se de uma questão de segurança de vôo. Em um vôo internacional onde o tempo de vôo é longo,numa eventual emergência, caso a aeronave esteja sobrevoando uma área despovoada ou o mar, as chances de uma resolução tranqüila são minimizadas, aja visto que,em caso de necessidade de atendimento de toda natureza, haverá perda de tempo até que se chegue à ajuda.
Quando um avião sobrevoa uma área povoada, por exemplo, uma grande cidade como a nossa, e se, durante esse vôo é detectado algum problema com a aeronave, as chances de resolução, de auxilio em terra ou em caso extremo de problemas mais sérios com o vôo, são elásticas.
É claro que muita gente vai dizer: Más no que isso vem ajudar a conquista a ter o novo aeroporto? Em verdade, isso contribui e muito para que as obras sejam iniciadas in loco, uma vez que, Deus não permita que tal situação aconteça, mas, se acontecer, na atuação situação nada poderíamos fazer a não ser torcer e rezar.
È simplesmente uma questão de segurança nacional e internacional também.
Basta olharem as fotos de radar que comprovam o que está descrito neste texto.
Nós não queremos um aeroporto só por beleza, só por uma questão econômica.
Nós queremos um aeroporto por uma questão de segurança, para nós e para todos que por aqui passam.
É somente uma questão de tempo até que precisemos dele de fato. E, se neste dia precisarmos e ele não existir, talvez “vocês” se lembrem deste texto.
Depois digam que eu não avisei. Blog da Resenha