Ao contrário do que pensa o torcedor brasileiro, o quinteto de arbitragem não é e nem foi ideia de Michel Platini, ex-secretário de Joseph Blatter na FIFA e atual Presidente da UEFA. Na verdade a sugestão é do escritor conquistense Dalmar F. Souto em seu livro “Regras e Contra Regras”, editado no 1º semestre de 2006.

Com provas documentais (ARs de Sedex) enviadas à FIFA, em Zurique, na Suíça, e à CBF no mesmo ano de 2006, o escritor sugeriu o que ele chamou de fiscais de grande área ou auxiliares de linha de fundo. “Nada melhor, portanto, do que esperar com paciência”, afirma o autor, recompensado com a decisão dos dirigentes daquela entidade, aprovando a sugestão após aquele gol vergonhoso da França contra a Irlanda, nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2010. Copa esta que mostrou outro absurdo: o gol anulado da Inglaterra contra a Alemanha, cuja bola ultrapassou mais de 50 cm a linha de gol. Não há dúvida que o fiscal de linha de fundo teria dado a contribuição necessária, evitando o lamentável erro do árbitro central, utilizando outro recurso genial usado pelos árbitros e auxiliares, que são os comunicadores sonoros – também sugeridos pelo autor conquistense em outro livro de sua autoria (Futebol em Tempos de Analogia, editado em 2002).

Além dessas sugestões acatadas pela FIFA, a CBF também acatou a sugestão de campeonato por pontos corridos e o Pedido de Tempo – ou Tempo Técnico, como preferem chamar. O interessante é que a FIFA e CBF fizeram as alterações nas regras do futebol desprezando completamente o autor da sugestão, apesar de tê-la extraído do livro que certamente leram, conforme AR do Sedex que comprova a recepção de alguns exemplares.
Ao ser perguntado sobre o porquê do seu silêncio, Dalmar F Souto disse: “estava apenas esperando a inclusão de mais algumas sugestões inseridas em meu livro, convicto que os próximos dirigentes farão outras mudanças capazes de tornar o futebol mais emocionante, dinâmico e ainda mais espetacular”.

Confira mais algumas sugestões do livro Regras e Contra Regras:

– Jogos Cronometrados;
– Cartão Branco (em substituição ao amarelo, suspendendo atletas nervosos e agressivos por 5 minutos);
– Lateral executado com os pés;
– Pênalti Diagonal;
– Meio-Escanteio;
– Mudanças na Lei do Impedimento;
– Mudanças na Lei Pelé;
– Tecnologia no Futebol;
– Substituição de jogadores expulsos (com a punição sendo feita no tribunal, punindo o atleta, jamais o clube ou aos torcedores e o espetáculo);
-Seguro Família para Atletas Profissionais;
– Jogos decididos por pontos (em substituição à cobrança de pênaltis);

O autor também declarou que já não é mais a favor de campeonato por pontos corridos, pois pode favorecer o aparecimento de falsos campeões, como aconteceu com Flamengo e Fluminense nos últimos Brasileirões, ou seja, time perder “sem querer querendo”.

Finaliza dizendo que o monitor à beira do gramado, visando esclarecer lances duvidosos não é ideia da Rede Globo, já que também fez esta sugestão no livro e há a comprovação de envio de exemplares do livro Futebol em Tempos de Analogia, enviado àquela emissora de TV.

*Escritor aceita parceria para reeditar o livro, contendo novas sugestões.
Email: contato@linkconquista.com.br

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