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Fonte Nova

Fontes do governo que acompanham o imbróglio envolvendo o governo do Estado e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) relativo à construção da Arena da Fonte Nova temem que, se órgão não der andamento em no máximo três semanas ao processo que na prática permite ao BNDES liberar os recursos para o empreendimento, a realização da Copa de 2014 na capital baiana estará seriamente comprometida. O tempo seria o mínimo necessário para que o consórcio integrado pelas construtoras OAS e Odebrecht inicie efetivamente a construção do estádio, depois da derrubada da Fonte Nova. Os riscos para o início das obras e sua conclusão teria sido o principal motivo para o governador Jaques Wagner (PT) ter feito um desabafo na semana passada, para um grupo de auxiliares, sobre a postura do TCE, em especial do conselheiro Pedro Lino, responsável pelo acompanhamento das obras. Lino exige do governo e das duas construtoras o projeto executivo das obras de forma a poder levantar seus reais custos e apresentar seu parecer sobre o processo. Executivos ligados às duas empresas e fontes do governo, entretanto, dizem que não é praxe fornecer projetos executivos em nenhuma obra pública no país, mas apenas o projeto genérico de construção. “O conselheiro faz uma exigência legal e legítima, mas que foge completamente à praxe no país”, disse hoje ao Política Livre uma fonte do governo, revelando preocupação com a demora na liberação dos recursos para as obras. Segundo comentário do governador a auxiliares, Lino estaria “sentado há oito meses” sobre o processo sem emitir seu parecer. Neste período, teria sido tentada uma aproximação entre os dois que não deu resultado prático. Executivos ligados às empresas também asseguram que não cabem a elas fornecer os projetos ou prestar contas ao TCE, mas ao próprio governo. Política Livre

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