Daniela Pereira/Tribuna da Bahia

 Durante a coletiva, o secretário Mauricio Barbosa  repudiou  o comportamento de policiais  civis lotados na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos, na Baixa do  Fiscal, envolvidos numa tentativa de extorsão que acabou gerando um confronto com um policial morto e disse que a Corregedoria da Polícia Civil já está apurando as circunstâncias do confronto entre policiais civis.. De acordo com a corregedoria da Polícia Civil, a vítima e mais dois homens estavam tentando extorquir um jovem de 18 anos que foi flagrado com frascos de lança-perfume.
A denúncia de que os agentes da DRFR teriam pedido R$10 mil para não prender o rapaz, chegou a Corregedoria Geral da Secretaria da Segurança Pública.  A ação teria sido denunciada pelo pai do rapaz. Durante a rápida investigação, agentes da DTE teriam ido ao local de entrega do dinheiro, na Avenida Paulo VI, e houve confronto.

Valmir foi baleado várias vezes e encaminhado para o Hospital Roberto Santos. No HGRS agentes da DTE teriam descoberto que a vitima era realmente policial, e que trabalhava na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR). Com a troca de tiros, os outros dois homens fugiram e estão sendo procurados.. A corregedora-chefe Iracema Silva de Jesus, afirmou que Valmir e os outros ocupantes do carro reagiram a abordagem

Sindipoc esconde policial

Será apresentado pelo Setor Jurídico do Sindicato dos Policiais (Sindipoc), o policial Antonio Dante, que estava em companhia do colega da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), Valmir Borges Gomes, 54 anos, morto durante uma operação da Delegacia de Tóxicos  e que estaria ferido Segundo o presidente da categoria, Carlos Lima, “o procedimento visa garantir a integridade física do policial”. O local e o dia não foram informados. “Somente quando tudo estiver formalizado” adiantou o sindicalista.

O Ministério Público, segundo ele, já nomeou um promotor para acompanhar as investigações, atendendo solicitação do Sindipoc. Bastante exaltado, Lima descartou que a decisão de paralisação seja radical. “Foi um pai de família e também queremos segurança no trabalho”, argumentou.  “Temos que trabalhar com investigação, e não foi isso que vimos. O que aconteceu na noite de quarta-feira foi execução sumária”, disse ele. (MV)  para o Carnaval mantido.

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