O Brasil já esperava um jogo mais pegado, mas a violência demonstrada pela equipe do Chile quase atrapalhou os planos do time para a sequência do hexagonal final do Sul-Americano sub-20. Após a vitória por 5 a 1, os jogadores colecionavam hematomas e histórias de provocações por parte dos adversários. Mesmo assim, não houve nenhum grande dano para o restante da competição.

Mowa Press/Divulgação

Neymar faz dois, Brasil goleia Chile e estreia com vitória no hexagonal final

Altitude, erros da arbitragem, catimba adversária… nada disso foi capaz de parar a seleção brasileira. Com dois gols de Neymar, o Brasil goleou o Chile por 5 a 1, nesta segunda-feira, no estádio Monumental UNSA, no Peru, e estreou com vitória no hexagonal final do Sul-Americano sub-20. O meia Lucas, autor de um dos gols contra o Chile, foi um dos caçados. Após uma finalização, o atleta recebeu uma entrada mais forte e teve de deixar o campo em cima da maca. Logo após, o jogador mal conseguiu encostar o pé no chão. Tudo, no entanto, não passou de um susto.
“Foi só uma pancadinha. Na hora que fui chutar a bola, ele [marcador chileno] deixou o pé. Na hora doeu bastante, mas fiz um tratamento com gelo e já aliviou. Vou seguir o tratamento, mas não foi nada”, minimizou o camisa 10 da seleção brasileira, que já havia se machucado na partida contra a Colômbia, na segunda rodada da primeira fase.

Assim como Lucas, quem também ficou com uma “recordação” da partida foi o atacante Willian José. Autor do quinto gol, o jogador ficou com o pé direito inchado e com as marcas da trava do zagueiro após o jogo. Já o lateral-direito Danilo Luis, que teve de ser substituído por conta de uma lesão na virilha, também minimizou a sua contusão por meio do seu Twitter.

Além das pancadas do rival, o Brasil também teve de lidar com a catimba dos chilenos e, também, com a conivência do árbitro Carlos Ponce, do Equador, que não conseguiu coibir a violência dos adversários.

“Essa competição tem bastante disso. Eles tentam provocar, intimidar, mas não podemos cair no jogo deles. Temos de ir para cima, fazer gols, mas também chegar duro, mas não com maldade. Eles [chilenos] xingavam bastante, a nossa família, mas isso é normal dentro de campo, e nós respondemos fazendo gols”, completou Lucas.

“O que me entristece é a conivência da arbitragem. A única forma de inibir é o árbitro sendo rigoroso, pois se o treinador começar a gritar, ele vai ser expulso. Se o jogador reclamar, ele também será expulso”, disse o treinador Ney Franco, que foi expulso de campo pelo árbitro argentino Diego Abal na estreia da equipe no Sul-Americano sub-20.

Para piorar a situação, o Brasil ainda foi prejudicado com a advertência recebida por Neymar, após supostamente simular um pênalti. Com o cartão amarelo, o atleta está pendurado e, se receber outro na próxima quinta-feira, quando a seleção brasileira enfrenta a Colômbia, às 21h10 (0h10 de Brasília), o atacante será desfalque no clássico contra a Argentina, na terceira rodada. Do UOL Esportes

Compartilhe