da Agência Brasil

Brasília – O governo federal deverá fazer um forte corte de gastos em 2011 para manter o crescimento da economia em um ritmo sustentável, indicou hoje (28) o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.
Em dezembro, o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou superávit primário recorde de R$ 14,4 bilhões e, no acumulado do ano, cumpriu a meta, com R$ 78,966 bilhões, ou 2,16% em relação ao Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país).
“Quando a economia está se expandido mais fortemente, é importante que o setor público possa agir como elemento moderador, como estamos prevendo em 2011. Por isso, deverá haver um contingenciamento forte”, enfatizou Augustin. Segundo ele, as medidas serão para manter a economia crescendo como o previsto, mas na “velocidade adequada”.

Todo os anos, o governo faz um contingenciamento no Orçamento para depois reajustá-lo conforme as receitas. A expectativa é que os números sejam divulgados até a segunda semana de fevereiro. Mesmo com os cortes, a presidenta Dilma Rousseff reiterou ontem (27) que manterá o orçamento das obras da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

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