Dilma Rousseff (PT) abriu 14 pontos de vantagem sobre José Serra (PSDB), segundo pesquisa Ibope/Estado/Globo divulgada nesta quinta-feira, 28. Petista aparece com 57% dos votos válidos (que excluem brancos, nulos e indecisos) e tucano com 43%. Na sondagem anterior, Dilma tinha 56% contra 44% de Serra.

No total das intenções de voto, a petista lidera com 52% contra 39% do adversário. Os votos brancos e nulos somam 5% e 4% estão indecisos. Na pesquisa anterior, divulgada no dia 20, Dilma registrava 51% das intenções de voto contra 40% de Serra. A maioria dos eleitores (82%) diz que o voto é definitivo e 13% afirmam que ainda podem mudar. 

Para 80% dos entrevistados, o governo Lula é “bom” ou “ótimo”. Para 15%, é “regular” e 4% avalia a atual administração como “ruim” ou “péssima”.

O Ibope realizou 3010 entrevistas entre os dias 25 e 28 de outubro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

Veja a evolução dos candidatos nas pesquisas no 2º turno: 

Repercussão – O candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, evitou comentar as pesquisas de intenção de voto em sua visita a Montes Claros, no norte de Minas Gerais, nesta quinta-feira, 28. No entanto, o tucano se justificou em tom de crítica: “Não adianta comentar sobre números de pesquisa porque o primeiro turno nos mostrou isso. O meu discurso agora é apenas sobre a conquista do voto e nisso estou confiante, aqui em Minas e em todo o Brasil”, disse ele, em entrevista coletiva logo após o desembarque no aeroporto local.

No Twitter, o colunista do O Globo, Ricardo Noblat, comparou os resultados do primeiro e do segundo turno. “@noblat: No 1º turno, em votos válidos, Dilma teve 14% a mais que Serra. Pela pesquisa Ibope de hoje, ela tem 14% a mais”.

Para o cientista político Jorge Almeida, o resultado, assim como os de outras pesquisas, que deram porcentagens de diferença semelhantes entre Dilma e Serra, está consolidando vitória petista nas urnas. “As pesquisas estão na mesma tendência e Dilma está ampliando a vantagem”, analisa.

O cientista político não acredita que o número de indecisos possa modificar o cenário atual e opina que os votos serão divididos. “Só seria possível indicar o posicionamento dos indecisos no dia da eleição se fosse feito um cruzamento de dados específico. Verificar de que forma este eleitor avalia o governo Lula, qual sua preferência partidária, perfil, renda… Como indecisos não votam em bloco, é provável que esse voto se divida e mantenha a vantagem de Dilma”, explica. Do A Tarde

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