Lílian Machado/Tribuna

 A novela do processo de cassação do mandato da prefeita de Barreiras, Jusmari Oliveira (PR), e da vice, Regina Figueiredo (PSB), mais uma vez teve seu capítulo final prorrogado. Prevista para ser julgada ontem, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), a matéria foi retirada da pauta, tendo seu julgamento adiado para hoje.

 O processo baseado na acusação de uma suposta compra de votos, durante as eleições municipais de 2008, depende do voto do desembargador Mário Hirs, que pediu vistas sobre o caso.  Em entrevista à Tribuna da Bahia, a prefeita de Barreiras negou que tenha fornecido combustível a eleitores em troca de votos e se disse perseguida por opositores políticos e pela imprensa.

 

Jusmari e sua vice já haviam sofrido um processo de cassação em 19 de maio de 2009. Entretanto, através de uma liminar, as duas conseguiram retornar ao cargo, apenas dois dias depois de deixarem a administração municipal. Procurada ontem pela reportagem da Tribuna, a prefeita disse que as acusações de abuso de poder econômico e compra de votos são “frutos de perseguições de adversários” que querem lhe “derrubar”.

“Tudo é estratégia política de quem perde”, disse, sugerindo que seria tática usada por inimigos políticos que saíram derrotados nas urnas. “Repito que eu não comprei votos. Não existem provas”.

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