CORREIO

Depois de duas semanas, os bancários votaram em assembleia na noite desta quarta-feira (13) pelo fim da greve. Eles retornam ao trabalho já nesta quinta-feira, segundo o Sindicato da categoria. Somente os funcionários da Caixa Econômica Federal não aceitaram a proposta recebida e mantém a paralisação por tempo indeterminado.

Os funcionários dos bancos privados foram os primeiros a aceitar a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e decidir voltar ao trabalho. Na votação para os funcionários dos bancos públicos, Banco do Brasil e Banco do Nordeste decidiram também pelo fim da paralisação. Já os trabalhadores da Caixa Econômica Federal mantém a greve.


Bancários decidiram aceitar proposta de 7,5% de aumento

Representantes do Banco do Nordeste apresentaram nesta quarta nova proposta de reajuste salarial para os seus funcionários – 7,5% sobre todas as verbas salariais. O valor é similar à última proposta apresentanda pela Fenaban – 7,5% para quem ganha até R$ 5.250, o que representa ganho real de 3,1% e aumento de 16,3% nos pisos para os bancos privados. Para quem recebe acima deste valor, o aumento foi de 4,29% ou de R$ 393,7, o que for mais vantajoso para o funcionário. Inicialmente, os bancários pediam 11% de aumento, entre outros benefícios.

Em todo o estado, 564 agências estavam fechadas até a tarde de hoje, segundo informações do Sindicato dos Bancários. Da base do sindicato, 66 agências da Caixa continuarão sem funcionamento na Bahia. Uma nova assembleia no Ginásio de Esportes acontece nesta quinta. A Caixa propôs aos seus funcionários um “reajuste salarial seguindo a regra da Fenaban, de 7,5% em todas as verbas, sem o teto de R$ 5.250”.

Brasil
A greve acabou em todo o país. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlo Cordeiro, considerou a proposta dos banqueiros como “satisfatória” e aconselhou que as assembleias de todo o país a aceitassem.

Esta foi a maior greve organizada pelos bancários nos últimos 20 anos – ficaram paradas pelo menos 8,3 mil agências em todo o país.

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