da Folha

O governador reeleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), admitiu nesta tarde, que haverá mudanças no seu secretariado. Entretanto, não anunciou nomes. Wagner disse que embora seja um governo de continuidade, algumas mudanças ocorrerão.

Ele afirmou que, no momento irá trabalhar pela eleição da candidata petista à presidência, Dilma Rousseff, no segundo turno, mas, logo depois irá sentar com os partidos que o ajudaram a conquistar a reeleição para montar o governo.

“Claro que haverá alterações, mas alguns serão mantidos, porque houve a reeleição de um governo e de um projeto político”, afirmou pouco antes de embarcar para Brasília, onde foi se reunir com a coordenação da campanha presidencial do PT.

Sobre o fato de também ter conquistado maioria na Assembléia Legislativa, com cerca de 40 deputados da base aliada, Wagner comentou que esperSobre o segundo turno da disputa presidencial, o governador reeleito disse acreditar que os votos conferidos à candidata do PV, Marina Silva, tendem a migrar para Dilma. “Acho que votos da Marina estão mais próximos do PT, não só por se tratar de duas mulheres, mas porque o caminho de Marina se cruzou por muito tempo com o do PT”, avaliou.

Focando nas questões relacionadas à segurança pública como a principal dificuldade enfrentada no primeiro mandato, com aumento nos índices da criminalidade, o que lhe valeu muitas críticas ao longo da campanha, Wagner adiantou que esta área será prioritária na próxima gestão.

Jaques Wagner se reelegeu com mais de 4 milhões de votos (63,83%). O segundo colocado, Paulo Souto (DEM), teve 16,09% dos votos válidos e o terceiro, Geddel Vieira Lima (PMDB), 15,56%.

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