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Manuela Cavadas | A TARDE

Oscilações no preço fazem com que o tomate seja considerado investimento de risco

Oscilações no preço fazem com que o tomate seja considerado investimento de risco
Sinônimo de rejeição e também dos prazeres da mesa. Vilão e mocinho do bolso do consumidor. Contradições à parte, resta uma certeza: é impossível ficar indiferente ao tomate. Este ano, por exemplo, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o produto foi o grande responsável tanto pelo aumento quanto pela redução do preço da cesta básica em Salvador, com alta acumulada de 88,17% nos primeiros cinco meses de 2010 e queda de 37,10% em agosto (clique aqui e confira no site da Embrapa os melhores meses para comprar o produto). Do outro lado da gangorra do preço do tomate, estão os produtores, cada vez mais numerosos na Bahia.

Atualmente, o Brasil é o nono produtor mundial de tomate, segundo dados da FAO/ONU. A Bahia destaca-se no cenário nacional: é o quinto Estado que mais produz, o primeiro no Nordeste, e o quarto em área plantada. Hoje, encontra-se quase autossuficiente nesta produção.

O cultivo é favorável em regiões de dias quentes e noites frias, por isso o tomate encontrou na parte central do Estado o seu lugar ideal. Alguns empresários de São Paulo, inclusive, vêm trocando o tradicional Estado produtor pela região da Chapada Diamantina. “A oferta de água na Chapada diminui os custos com irrigação”, explica o pesquisador em genética e melhoramento de hortaliças da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Leonardo Boiteux.

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